11 de junho de 2009

Balanço

Tempo de balanço. Aliás, de vários.

Decido começar pela mudança de funções e direcção no início do ano, em Janeiro.

Tudo se origina por um desenrolar de acontecimentos que fez com que para mim começasse a ser insustentável continuar onde estava. Fartei-me de jogos de má fé, de falsidade, de incompetência, de vira o disco e toca o mesmo. Fartei-me de trabalhar sem reconhecimento, de por ser honesta e não fazer "panelinhas" nem dar graxa, ficar para trás. Fartei-me de certos e determinados covis. É a verdade, há que dizê-lo!Fartei-me, também, de decisões erradas e de autismos arrogantes. Não gostavam de mim, passei a não gostar deles.

Simples.

Decidi concorrer para algo completamente diferente e fui chamada. Chamada e depois escolhida. Fantástico! Não tanto por ir para onde ia, mas por sair de onde saía.
E fui. Cheguei ao edifício sede (11 anos depois lá finalmente trabalho). Fui super bem recebida. Expectativas de um lado e do outro.
Eu cheguei com a atitude: vou aprender, finalmente deixo de ser a croma de um sítio para ser uma rookie novamente. Assustador por um lado, empolgante por outro.
De facto, aprendi algumas coisas. Mas não estou a fazer aquilo para que concorri nem estou efectivamente satisfeita. Eu explico adiante.
Primeiro, tenho pouco trabalho e pouco interessante. Antes tinha até em demasia mas sempre desafiador.
Segundo, sou tratada como rookie mas no sentido lato. Não como alguém com 11,5 anos de experiência da casa, mas como se tivesse chegado lá hoje. Estranho. Não me reconhecem capacidades porque simplesmente não tenho trabalho para o demonstrar.
Terceiro, quando tenho algum trabalho para o demonstrar, há sempre alguém que mete o bedelho.
Sem entrar em detalhes, objectivamente não estou propriamente contente. A área pode ser, porque tem potencial para isso, para fazer muita coisa mas tem de evoluir. Tem de ser criativa, tem de ser responsável. Não fazendo como faz. Gerir o que tem a correr, com medo de desagradar a fulano e sicrano, sem se mexer. Faz-me confusão a inércia, a falta de ambição. E como estou no fim da linha sem grande espaço para manobras, sinto-me completamente desaproveitada. Valho muito, mas muito mais, tenho capacidade para mais 200%. Acabo por sentir falta de muito trabalho, mas de responsabilidades e liberdade.
Se já abordei o assunto? Várias vezes. Não querem perceber, não dá jeito.
Vou a caminho dos 6 meses. No final do ano farei novo balanço.

Estou arrependida de ter saído de onde saí nas circunstâncias de então? Não, de todo, não voltaria para lá, isso é certo.

Balanço #1 efectuado.

Ia fazer outro, mas fica para outra oportunidade.

7 de junho de 2009

País esquisito este....

O vencedor a bold.
Que tristeza.

(Parabéns ao MEP - 6º mais votado!!)

  1. PSD 31.68%
  2. PS 26.58%
  3. BE 10.74%
  4. CDU 10.66%
  5. CDS-PP 8.37%
  6. MEP 1.49%
  7. PCTP/MRPP 1.21%
  8. MPT 0.66%
  9. MMS 0.61%
  10. PH 0.48%
  11. PPM 0.39%
  12. PNR 0.37%
  13. POUS 0.14%

  • Abstenção 62.54%
  • Votantes 37.46%
  • Nulos 2.00%
  • Brancos 4.64%


Fonte: SIC - 1 freguesia por apurar à hora destes resultados nacionais (23h38)

Todos a votos!!!

6 de junho de 2009

Dia D - 65 anos

6 de Junho de 1944.
A Europa, com ajuda dos aliados, vê-se livre dos nazis.
Um dia obrigatório a assinalar! Nunca esquecer.




Fonte da imagem

5 de junho de 2009

Um ano


Faz um ano que a Rapha morreu.
Parece ter sido ontem. O tempo não ajudou em nada.
E condicionou o meu dia, mesmo quando não estava a pensar conscientemente nela.
A verdade é que foi um dia sem energia, triste como o tempo.
Não consigo dizer muito mais, está tudo cá dentro em conflito.
Mas por ela, não quis deixar passar esta data, que também significa o dia em que tomei a decisão mais difícil e dolorosa de sempre.
É um dia que será sempre marcado e me fará sempre chorar.


29 de maio de 2009

Palma de Ouro

Porque não deve passar ao lado (mais do que já passou).

A curta-metragem "Arena" de João Salaviza venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes.


"Foi um feliz infortúnio mas não sinto nem quero ter esse peso de ser estandarte do cinema nacional", afirmou o realizador à Lusa.

"Tanto mais que há uma ironia estranha no facto de realizadores tão importantes como João César Monteiro, Manoel de Oliveira, Pedro Costa, João Pedro Rodrigues, que já estiveram tantas vezes em Cannes, nunca terem recebido esta distinção e de repente eu, com este primeiro filme, recebi-a sem ter essa pretensão".

28 de maio de 2009

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ...
Que já têm a forma do nosso corpo ...
E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos
mesmos lugares ...

É o tempo da travessia ...
E se não ousarmos fazê-la ...
Teremos ficado ... para sempre ...
À margem de nós mesmos..."


Fernando Pessoa

24 de maio de 2009

Sex On Fire




"Sex On Fire"

Lay where you're laying
Don't make a sound
I know they're watching
They're watching

All the commotion
the kiddie like play
Has people talking
Talking

You
Your sex is on fire

The dark of the alley
The break of the day
Head while I'm driving
I'm driving

Soft lips are open
Them knuckles are pale
Feels like you're dying
You're dying

You
Your sex is on fire
Consumed
With what's just transpired

Hot as a fever
Rattling bones
I could just taste it
Taste it

But it's not forever
But it's just tonight
Oh we're still the greatest
The greatest
The greatest

You
your sex is on fire

You
Your sex is on fire

Consumed
With what's just transpired

And You
Your sex is on fire

Consumed
With what's just transpired




17 de maio de 2009

Hei-de perceber....

...um dia, por que motivo a RTP fez a cobertura que fez aos festejos dos 50 anos do Cristo-Rei.
Ou não.

16 de maio de 2009

Esta é a verdade

Pensem bem nisto e no que diz de todos nós:

"90 pessoas apanham a gripe suína e toda a gente quer usar uma máscara.
um milhão de pessoas tem sida e ninguém quer usar um preservativo".

Muito bem assinalado pelo José Carlos Soares. Blog aqui, caso queiram comentar que o façam no autor.

15 de maio de 2009

Vamos esclarecer

O facto de ter decidido apoiar o Movimento Esperança Portugal, gostando mesmo muito da candidata às europeias, a Laurinda Alves, não quer dizer que não mantenha obviamente as minhas convicções. Aliás, nem o MEP o exige ou restringe.
Temos, de facto, algumas ideias divergentes. Mas nem tão pouco fazem sequer parte do programa do MEP, como o MEP não é um qualquer partido político, não funcionando dessa forma.
Para mim, acima de tudo, é um movimento que motiva a cidadania. Ponto.
Defende coisas como a integração social, o apoio aos imigrantes neste país, um estado mais social e responsável, e principalmente um país melhor. E isso, depende de cada um de nós.

Como sabem, defendo a legalização da eutanásia, defendo o casamento entre pessoas do mesmo sexo... prefiro a religião fora da política e a política fora da religião.

Problemas com isso? Nenhuns. Cada um de nós pode participar sem hipotecar as suas convicções. Todos nós podemos mobilizar-nos em voltas das 10 razões que o MEP assinala, independentemente de sermos de esquerda ou direita, valendo isto o que vale. Aliás, diria mesmo que é uma mais valia. O respeito à diferença é uma das fortes convicções do MEP. Não faria sentido a diferença de ideias em alguns pontos ser a única não tolerada.

Qualquer movimento que pretenda humanizar a política, humanizar a sociedade, como principal objectivo, deve ser bem vindo. Por todos. Sejamos à esquerda ou à direita ou nada disto.

Isto é democracia. Isto é poder ter ideias. É poder participar sem vergonhas e principalmente sem chavões ou preconceitos. Eu acho bom, vocês não?


(por falar em europeias, votem lá aqui ao lado no blog)

No blog da ANIMAL

"

É psicóloga/o, profissional de pedagogia, professor/a, educador/a ou trabalha na área de sociologia ou antropologia e quer ajudar os animais usando o seu saber e a sua experiência?

Então, por favor contacte a ANIMAL, através do
campanhas@animal.org.pt"





Consultar blog aqui.

14 de maio de 2009

Eu Profiler

É um exercício que vale o que vale, mas é engraçado.
No meu caso, achei estranho o BE ficar tão longe, embora claramente seja de esquerda e não preciso que uma coisa destas o diga :) e O BE aparece em 3º na proximidades com os partidos. Mas o MEP aparece em 5º. Não deixa de ser curioso, certo? E o que anda ali a fazer o PS?

Façam primeiro para perceber como se chega aqui, respondem a algumas perguntas facilmente: http://euprofiler.eu/.


Resultados

- o meu posicionamento político -





















- eu em relação ao MEP -





















- eu e os partidos -


Aqui e Agora - Direitos dos animais (II)

Hoje o Aqui e Agora vai novamente abordar um assunto que me é muito importante: os direitos dos animais.
É o segundo programa que o Rodrigo Guedes de Carvalho decide fazer sobre o tema, o que desde já considero que deve ser assinalado, pela sensibilidade e por dar voz a esta causa em horário nobre, o que não se vê em Portugal com a frequência necessária e merecida.

Por favor assistam. SIC 21h.



"Direitos dos animais (II) O prometido é devido. Uma vez que a questão dos direitos dos animais continua a merecer uma espantosa adesão, decidi agendar um novo debate para a próxima quinta-feira, dia 14. Desta vez não se falará de touradas ou circo, mas sobretudo de animais de companhia.


Alguns relatos e imagens impressionantes que temos recebido demonstram bem (infelizmente) que é urgente debater comportamentos que nos definem como seres humanos.

Em estúdio a subdirectora da Direcção-Geral de Veterinária, Julieta Carvalho dos Santos, a Presidente da Associação de Médicos Veterinários Municipais, Ana Elisa Vieira Silva, o presidente da Associação Animal, Miguel Moutinho, e o advogado Luis Filipe Carvalho.

Fico à espera da sua participação, com o que entenda ser relevante discutir sobre maus-tratos, legislação, fiscalização, e, sobretudo, mentalidades. Pode continuar a utilizar o direitosdosanimais@sic.pt ou o espaço de comentários abaixo, nesta página.

Cumprimentos do Rodrigo Guedes de Carvalho"




Já agora,
no dia 7 a Assembleia da República discutiu dois projectos lei e um projecto de resolução que pretendia restringir e proibir o uso de animais selvagens em circos...
PS e PSD votaram contra. PEV, PCP, BE e CDS-PP votaram a favor...



Um blog interessante

Conhecem o Nuno Artur Silva, pelo menos, do Eixo do Mal (SIC Notícias) e das Produções Fictícias.

Convido-vos a conhecer este blog que, sendo indubitavelmente interessante é, também no mínimo, original. Só podia!


http://nunoartursilva.blogs.sapo.pt/

12 de maio de 2009

Por alguma razão

Por alguma razão tinha decidido parar com o blog, dar-lhe (me) um tempo.
Não precisei de muito para recomeçar, resumirei no fim.
Por alguma razão segui para Antropologia.
Por alguma razão tenho um blog que tem o nome que tem.

Sempre atenta à sociedade, às culturas, à humanidade.
Crítica, estudiosa, observadora.

Por alguma razão sempre senti necessidade de falar naqueles assuntos que raramente em jantares, cafés ou outros ambientes, as pessoas estão com disposição para tal (há as devidas excepções, claro).
O racismo, a xenofobia, a injustiça, a descriminação, a causa animal também sempre presente... etc.

E também sempre quis ser mais activista, participativa. Na causa animal sou-o há algum tempo.
Mas na causa humana, precisava de algo mais. Cidadania.
Decidi ontem associar-me ao MEP, que referi no post anterior e sobre o qual podem informar-se nos links que coloquei aqui no blog (»»»»»»»»).

Agir. Participar. É necessário que nos envolvamos todos, diariamente.

Para citar Laurinda Alves, candidata pelo MEP ao parlamento europeu: "nova maneira de fazer política que revela a cidadania activa que nos convoca a todos".

Estava na altura de aparecer um movimento assim. Que envolve cidadãos comuns, pelo bem comum. Sem politiquices e afins.

Tenho a honra de ver um email que enviei ontem ao MEP publicado no blog e de poder, dentro das minhas possibilidades humildes, de ajudar.

(ver aqui)

Preciso disto. De sentir que sou útil, agora mais que nunca. E o MEP deu-me a motivação para me envolver neste campo.

E aqui está a razão principal para o blog não ter parado como pensava que iria parar.
A outra razão é que, como costumo dizer, estou de "pé ao peito". De muletas, ou canadianas ou seja lá o nome correcto destes ampara coxos, recupero de uma cirurgia ao pé que ocorreu na passada sexta-feira. Logo, tenho mais tempo.

Juntando tempo à motivação de algo de novo que começo a acompanhar agora, o blog acabou por não parar.

Partilho, desta forma, uma vez mais, a minha nova forma de continuar a ser unresigned.








Melhor é Possível: Prós e Contras

Melhor é Possível: Prós e Contras


Espero sinceramente que tenham visto o debate.
Apelo-vos, mais uma vez, para que votem, participem!!

Também:

http://eleicoes2009.info/europeias/a-13-melhor-que-a-5/

11 de maio de 2009

Tempestades II



Como efeito da tempestade, este blog vai deixar-se ir com uma onda forte para onde a corrente o levar e espera ser devolvido com as areias à costa brevemente e diferente.


São 33 anos em luta interna.
Já passei por outras tempestades, bem difíceis, mas apesar de demorar tomei as decisões necessárias e estou certa que tomarei novamente.

A ideia é deixar que o que me aflige e entristece vá com as ondas e não regressem, em vez de me deixar ir eu....

A todos os que ainda têm a pachorra de por aqui passar, um até breve. Está na altura de ser unresigned comigo mesma e com a minha vida.

Tempestades

Mar revolto que embate ferozmente contra a encosta, nuvens que teimam em não deixar o céu limpo para que o sol brilhe sem pedir licença?

A vontade de ter uma solução mágica que fizesse desaparecer no segundo seguinte a angústia de ter milhares de pensamentos e emoções que preferia não ter e que se sobrepõem tantas vezes ao que sinto e penso de bom...... luta.

Tempestades de incoerências, de fobias e manias, de obsessões e turbilhões.

Tempestades contra as quais na teoria é fácil combater. Reforçar as janelas, colocar trancas na porta mais fortes, para que os ventos fortes não tragam mais dúvidas, incertezas.

Gostava de poder parar o pensamento.
Ninguém pode, pensamos constantemente e no meu caso, de mais.
Mas gostaria mesmo de parar o pensamento, aceder à gaveta onde está armazenado e fazer uma limpeza. Tipo, correr um anti-vírus e, acima de tudo, um anti malware.
Limpar esta merda toda que entope os carreiros que devem permitir que as águas passadas corram para longe.

Cada dia é um passo. Mas impaciente como sou, cada dia deveria ser mais que um passo, antes dez de cada vez, para chegar ao precipício e em vez de apetecer continuar a andar para o infinito, conseguir chegar onde as nuvens dissipam e o sol aquece e brilha com alegria e força.

Tempestades que, embora fenómenos naturais, não se repetem de igual forma nunca.

Tenho uma boa meteorologista a trabalhar comigo nas previsões e são animadoras.
Vou sobreviver a esta tempestade e darei ainda mais valor aos bons tempos vindouros.
Mas que estou farta desta tempestade que apareceu sem aviso (não há radares para este tipo), estou. Tenho sido fraca. Perdi as forças pelo meio, mas para o meu bem e de todos.... estou convicta que a luta contra as intempéries vai voltar a ser uma imagem de marca da minha pessoa e que, como de outras, sairei vencedora.


Estranhamente este texto começou por impulso, por necessidade, por sobrevivência e não começou a transmitir nada de positivo e cheio de metáforas. Mas acaba com esperança e positivismo.

Será que o sol já sente que o puxo intensamente na minha direcção e me está a dar um sinal?

9 de maio de 2009

Amizade

Aqui vão algumas das respostas a que pedi a um grupo de pessoas para me enviar (faz parte do meu percurso e exercícios de auto-estima). Partilho porque é assim que vejo qualquer tipo de amizade: honesta.


"Porque gosto de ti: porque recebes, porque ouves, porque és experiente sem ser arrogante, porque és generosa (último episódio: fala de mim à XXX, porque a minha história é parecida), porque tens ideias e convicções mas neutralidade quando precisas, porque tens cultura musical, porque tens horizontes largos, porque sorris quando falas, porque ficas feliz quando eu fico, porque és frágil mas forte, sensível mas pragmática.

Quando não gosto de ti: no trabalho. És má. Lembro-me de dois episódios contigo em que não gostei de tratar o assunto contigo. Foste mecânica e deste-me respostas-tipo… Ninguém me dá respostas-tipo! J Tens sempre razão e eu também, talvez seja isso"

_______________________


"Apesar de sentir que em certos momentos ou fases a tua auto-estima fica um pouco machucada, analisando as tuas palavras e descrições, não creio que tenhas problemas de auto-estima, isto porque sempre te vi como uma pessoa determinada e que segue os objectivos com paixão, ou seja, és uma pessoa obstinada quando encontra no caminho um desafio à altura ou quando cria um objectivo merecedor.

Acontece porém, por vezes termos falta de objectivos e sentirmos que os caminhos não têm sentido, mas isso para uma pessoa determinada como tu não deverá apresentar grande problema, é uma questão de te focares nos objectivos e mesmo de encontrar novos desafios... ou recuperar antigos, quem sabe... pelo sim ou pelo não, envio-te em anexo 3 fotografias que tirei este fim de semana aqui em Lisboa apenas para te lembrar o quanto gostas de fotografia e o quanto gostas de Lisboa, por isso porque não juntar as duas coisas num fim de semana de passeio com o respectivo amado? O "não apetece" ou "não tenho tempo" só vencem se deixares...
A tua auto-estima estará possivelmente relacionada com um defeito teu, a não valorização pessoal... sei que é difícil ver as nossas próprias qualidades, pois mais depressa vemos os defeitos dado que são eles que nos incomodam, contudo, por vezes o simples facto de sermos quem somos e de o mostrar às pessoas à nossa volta, todas as virtudes e qualidades são-nos naturalmente lembradas, reveladas e mostradas.
Por isso Ana, penso que melhor do que apresentar uma lista de qualidades ou defeitos, será neste caso melhor dizer-te simplesmente que acredito em ti e nas tuas capacidades de recuperar a auto-estima e auto-confiança, pois tenho confiança de que és capaz!"



Parece lamechice, mas estas palavras ajudam... muito! E deixam-me com um sorriso nos lábios.


30 de abril de 2009

Tento recompor-me.
Sinto vários tipos de dor pela manhã.
A física, que teima em ser constante, pulsante. Que me provoca zumbidos nos ouvidos, desequilíbrio, dor de cabeça insuportável. E os fármacos apenas atenuam temporariamente a dor.
Sinto depois daquelas dores que não são mais que o reconhecimento da condição humana.
Lidar com os nossos defeitos é bem mais difícil que lidar com os dos outros.
É sempre a questão do espelho, recorrente por este sítio.
Tento recompor-me.
Para que por fora não se note assim tanto que durmo pouco, que ambas as dores me tiram dezenas de horas de sono por semana.
Não apetece perder tempo com o cabelo. Enrolo-o, longo, numa pequena bola e fica algo oriental. Serve. Qualquer coisa que não me faça perder tempo. Fica assim.
Visto-me e calço um dos pares de sapatos com saltos bem altos. Dói-me o pé, que também vai ser uma chatice após a operação em breve, mas não é motivo que impeça usar saltos. Até porque ando melhor assim.
Um toque de vaidade neste corpo que não reconheço como meu, que parece distante do que sinto e sou.
Quero conseguir sair desta nebulagem e gostaria muito que quem me rodeia tivesse a capacidade de fazer o mesmo consigo.
Ninguém é perfeito. E o pior que pode fazer-se é não aceitar uma crítica, não ver em si o que está errado e querer mudar.
Quem não muda e avança tem pela frente uma vida de problemas. Uma vida em que quem nos vê como se fossemos transparentes não aceita esses erros.
Eu sou das que vê as pessoas transparentes. Que chatice!
Vejo as outras e vejo-me a mim.... sem descanso, sem tréguas, sem latitude.
Tento recompor-me.
Sento-me ao computador escrevendo umas palavras, exorcizando-as na tentativa de ajudar-me.
Não revejo o texto. Sai como sai. Deixo as pontas dos dedos percorrer o teclado como se por elas saísse esta energia negativa.
Tento recompor-me. Ponto.
Não tenho grande sucesso, mas consigo reunir as energias que consigo, todas e mais algumas serão bem vindas, para conseguir levantar-me e encarar mais um dia.

29 de abril de 2009

Mad World

Originalmente dos Tears for Fears, deixo-vos aqui a versão do Gary Jules. Devem conhecer do filme Donnie Darko e de um anúncio recente da GALP.





Lyrics | Gary Jules lyrics - Mad World lyrics

28 de abril de 2009

Estou a trabalhar sobre a auto-confiança. A minha.

Apesar de muitos só conhecerem a minha faceta de força, persistência, frontalidade, resistência, a verdade é que tenho grandes quebras de auto-estima. A minha auto-confiança desaparece e sempre que o faz deixa-me bastante confusa.
Enfim, seria um post muito longo se fosse descrever aqui e agora esta minha parte mais fraca.
Assumo-a, sem problemas, faz parte do trabalho de a impulsionar e recuperar, mas vou poupar-vos a isso (amiga, não?).

Entre exercícios e acompanhamento psicológico, há chavões que, apesar de serem chavões que todos conhecemos e por isso lhes chamarmos chavões, são bem verdadeiros, simples e práticos. E nestas fases em que nos sentimos uma bela merda (pronto, estava a correr bem até aqui), passam de chavões para estaladões na tromba. Sim, por isso mesmo, sabemos que é assim, sabemos que é por aí que temos de caminhar, mas por alguma razão ficamos presos em desilusões, em episódios que nos magoaram, enfim, seja qual for o motivo que nos agarra e puxa para baixo. E como não serei a única a precisar, de vez em quando, de levar uns chapadões de verdade mais do que óbvia para arrebitar e abrir a pestana, deixo-vos alguns aqui.

"As pessoas confiantes contam os seus êxitos e não os fracassos.
Esquecem-se do passado e concentram-se no presente e, claro, no
futuro. Cada palavra e acção é iluminada pela luz do optimismo"

Cá está algo que me falta a maioria das vezes desde que me lembro ser gente: optimismo.

"A sorte sorri aos audazes."

Duh, certo?


Não sou nova no tema, mas parece que quanto mais sabemos mais custa viver.
A parte da auto-análise é dura, o olhar no espelho nunca é fácil nestes assuntos, mas a ideia é após umas semanas começar a ser superior a tudo e todos que me empurram para baixo, e incluo-me na lista.

25 de abril de 2009

Hoje, 25 de Abril

Parece cliché, mas assinalar o 25 de Abril parece, também, ser cada vez mais necessário.
E devem reparar que sempre que se aproxima esta data se ouvem e lêem das mais absurdas barbaridades.
São tantas que nem consigo ordená-las e pronunciar-me.
Apenas deve ficar dentro dessas cabecinhas que o Sr. Salazar não era, não foi, um "bom homem".
A vida não era melhor.
Cada vez que alguém o diz e, ainda por cima, já é de uma geração que deveria estar devidamente informada, custa-me. Mas contra a ignorância apenas podemos ir escrevendo umas coisas e, mais importante ainda, dizendo outras tantas a todas as oportunidades possíveis.
Deixar os energúmenos dizerem barbaridades é dar-lhes poder.

25 de Abril sempre, sim! Mesmo que a nossa democracia tenha muito para melhor, mesmo que ainda não seja um país decente, sejamos nós mais decentes e façamos nós por isso em vez de apenas reclamarmos.

15 de abril de 2009

Miguel Esteves Cardoso - 2009-03-08

" Só quando os homens chegam a uma certa idade é que podem dizer com certeza que as mulheres são melhores do que eles em tudo - mesmo na bola, a carregar pianos, a lutar com jacarés ou nas outras coisas em que ganhávamos quando éramos mais novos e brutos e fortes.


Quando se é adolescente, desconfia-se que elas são melhores. Nos vintes, fica-se com a certeza. Nos trintas, aprende-se a disfarçar. Nos quarentas, ganha-se juízo e desiste-se. Nos cinquentas, começa-se a dar graças a Deus que seja assim. Os homens que discordam são os que não foram capazes de aprender com as mulheres (por exemplo, a serem homenzinhos), por medo ou vaidade ou estupidez. Geralmente as três coisas.


Desde pequenino, habituei-me que havia sempre pelo menos uma mulher melhor do que eu. Começou logo com a minha linda e maravilhosa mãe, cuja superioridade - que condescendia, por amor, em esconder de vez em quando - tem vindo a revelar-se cada vez mais. As mulheres são melhores e estão fartas de sabê-lo. Mas, como os gatos, sabem que ganham em esconder a superioridade. Os desgraçados dos cães, tal como os homens, são tão inseguros e sedentos de aprovação que se deixam treinar. Resultado: fartam-se de trabalhar e de fazer figuras tristes, nas casas e nas caças e nos circos. Os gatos, sendo muito mais inteligentes, acrobatas e jeitosos, sabem muito bem que o exibicionismo vão levar à escravatura vil.


Isto não é conversa de engate. É até um tira-tesões. Mas é a verdade. E é bonita."



10 de abril de 2009

33
já cá cantam!


(Re-editado)

E foi assim registado por um telemóvel...
(pois, ninguém se deu ao trabalho de levar uma máquina fotográfica, por que será?)



19 de março de 2009

#585 Hard Time

I have a hard time trusting.
Haven't always been this way. By the contrary.
But I feel so unsafe, so insecure, that trusting and believing is an ordeal.
I can point to some reasons why, but I don't think they're enough. They aren't such big deal, but still. I have been fighting this. It's winning, dough.
Why?
I've always been strong, although with lack of self esteem, but never like this before.
I tend to caught people lying and with contradictions, and it isn't a choice. I just do. I sense lies and contradictions and it infuriates me to see people doing that and thinking that they get away with it. I hate people thinking that I'm dumb. So I also tend to tell them that I know they're lying. I confront them. And sometimes I rather not.
But still, this has always been a god thing. To detect lies is good. But by doing it I started to feel insecure and not trusting people that much.
I have to oppose to this. Because I'm the one that gets hurt at the end of it all. Not the liers, not the ones with bad story telling. Me.
And it's controlling my life. Being suspicious all the time doesn't give me a brake.
I have to give myself a brake.
Not to make small issues a big thing. I just can't do it any more.
I have a hard time letting go.
I need to learn how to embrace all things in life. Lies and bad stories come with it.
I also need to believe in myself more. That, I think, is the key to everything.
Anyone who has me in their lifes are blessed. Pure lucky people. I have to be the one believing this before anyone else. I have to believe when people say I'm beautiful. When people say I'm, special. When people say that they aren't lying to me.
I have to see everything in a little lighter light or else, it will continue to darken.
Right?
Right??
Help me to be a better and happier person. I need to survive this feelings. Because they bribg worse ones along. Jealousy, suspiscion, etc. I don't want to be like this.

11 de março de 2009

8 de março de 2009

#582




Sinto a tua falta.
Ainda parece que te ouço pela casa, que vais aparecer ao virar da esquina a qualquer momento.
Sendo que sei que fiz o maior acto de amor que poderia, ao decidir pela eutanásia, não deixo de sentir culpa. É inevitável, todos me dizem. Mesmo sabendo que fazemos o bem, nem sempre significa que não acarrete esta dualidade de sentimentos.
Sinto a tua falta.
Cada fotografia que vejo, cada pêlo que ainda encontro nos locais mais recônditos da casa, quando sonho contigo, quando ainda tropeço em pessoas que perguntam por ti e tenho de responder que partiste.
Sinto a tua falta.
Perdi-te no dia 5 de Junho e parece que foi ontem.
Não consigo ultrapassar o momento em que olhaste para mim pela última vez, em que me despedi com o usual " a dona já vem" e te virei as costas. Beijei-te, abracei-te e deixei-te.Foi dos momentos mais difíceis da minha vida e a decisão mais dolorosa que tomei em toda a minha vida.
Sinto a tua falta!!!!

2 de março de 2009

1 de março de 2009

#580 - Porto


Mais uma vez amanhã faço uma visita flash à invicta.
Mais uma vez a trabalho, pelo que mais uma vez não vou ter tempo para fazer as visitas que tenho em falta (algumas há anos).
Vou de manhã bem cedo e volto ao fim da tarde.
Que tristeza que tenho de ainda não ter marcado um raio de um hotel, durante pelo menos umas três noites, para poder disparar a Nikon pela cidade, estar com os meus amigos. (na to do list)
Mais um vez voltarei cansada a Lisboa, e com a sensação de ter estado, quem sabe, a centenas de metros de colegas e amigos e não conseguir estar com eles!!!
Aos amigos do Porto e arredores que lerem o post, acreditem que pensarei várias vezes em vós durante o dia de amanhã. Sabem quem são.

23 de fevereiro de 2009

#579

Estou farta de morte e de doença à minha volta.
Cansada.
Com quase apenas 33 anos, desde muito cedo que comecei a perder familiares, amigos e colegas.
E não me venham dizer que é natural perder colegas que nem 30 anos têm, amigos por acidentes estúpidos dos quais nem foram responsáveis, familiares que partiram cedo demais à mercê de doenças.
E por mais que se diga que a morte, mesmo que precoce, cruel ou injusta, faz parte da vida (que faz), não venham dizer que nos habituamos, que nos preparamos. Nunca estamos preparados para a dor que advém de perder alguém. É um golpe duro e natural é assumir isso, viver a dor, a perda.

Enfim, posts a quente resultam sempre em mais ou menos nisto. Unresigned, certo?

#578 - Mark my words

O facto de deixar de falar em determinado assunto, não significa que o tenha esquecido ou encerrado e que não esteja atenta.

A bem, sempre. A mal, corre mesmo muito mal porque não costumo esquecer o mínimo pormenor.
Muito menos mentiras. A sério, pensem bem antes de tentarem fazer-me passar por parva. Raramente resulta, muito raramente.


E pronto, para quem gosta, bom carnaval (que não suporto)!

17 de fevereiro de 2009

#577 - Ignorância

Definição:
"A ignorância pode ser uma falta de conhecimento, sabedoria e instrução sobre determinado tema, ou mesmo crença em falsidades.
Em situação em contrapartida o ignorante estabelece critérios que desclassifiquem o conselho alheio, em prol da sua falta de conhecimento, procura estabelecer ideias falsas sobre si mesmo e o mundo que o cerca de forma errónea, que desagrade aqueles que o cercam".
Eu ouço todos os pontos de vista, mas uma vez mais, depois do debate ontem no Prós e Contras (RTP1) sobre o casamento para pessoas do mesmo sexo... há momentos em que não se aguenta tamanha ignorância e hipócrisia.
É contra isto que luto desde que me conheço. Ignorância, egoísmo, discriminação, injustiça... etc.
Um grande bem haja ao professor Miguel Vale de Almeida que, sem surpresas, esteve brilhante!

13 de fevereiro de 2009

#576


"
It's safe to say
if I don't get this out of me
I might quite easily

end up dead or just mad"










(in Mcfearless_ Kings of Leon_ Because of Times_2007)

#575 - para já

(imagem do grande profissional Pedro Gomes)



Que se saiba, por estes lados:

  • 19 fev
Sworn Enemy + Freya + Waking The Cadaver + CDC
Lisboa - MusicBox

(Sworn Enemy...muito bom!)

  • 28 abr
David Byrne
Lisboa - Coliseu

(pode ser interessante, mas tem de estar-se para ali virado)

  • 03 jun
AC/DC
Lisboa - Estádio de Alvalade XXI

(sinceramente, não sei)

  • 09 jul
Festival Alive
Metallica + Slipknot + Mastodon + Lamb of God + Erol Alkan
Oeiras - Passeio Marítimo de Algés

(Lamb of God!! )

2 de fevereiro de 2009

#574 - pois não

-" então, não tinho visto fotografias tuas nas tuas galerias!!"

Pois não. Nem eu tenho visto fotografias minhas. Nem nas minhas galerias nem nas de ninguém.
Este é daqueles posts dificeis de compreender, mas... enfim, é só mais um.
Estou de relações cortadas com a fotografia. O meu grande passatempo, a minha grande paixão de forma de expressão a seguir a escrever.
Aliás, esta relação que tenho com a fotografia sempre teve fases. Fases de afastamento, fases desenfreadas de disparar sobre tudo e mais alguma coisa, fases....
Neste momento, até me apetece fotografar. Mas é do assunto fotografia em si que fugo. Enquanto a fotografia não gostar de mim, eu não quero saber de fotografia.

(todos: "hmm?!". Eu disse que não ia ser fácil)

Passará, como todas as fases.
Eventualmente.
Digo eu.
Mas continuarão sem ver fotografias da minha autoria ou de mim própria. Fartei-me de auto-retratos!
E é assim, não expliquei nada, mas fica aqui assumido que não há fotografias minhas nem de mim em lado nenhum nem haverá tão cedo, pelo andar da carruagem. Não deixei de ficar surpreendida de haver quem ainda siga as minhas fotografias e se lembre de perguntar. (Afinal há gente atenta por aí, por aqui). Obrigada.



Podem sempre rever as antigas no sítio do costume. Ou não.

24 de janeiro de 2009

20 de janeiro de 2009

#572.....

Teka, estou por cá!! Respondi no post anterior, mas achei que era melhor demonstrá-lo.
Deixar de teclar? Aliás, deixar de escrever?! Eu? Impossível!
Apenas tem sido muita coisa ao mesmo tempo nestas primeiras semanas de Janeiro. Novas funções, em nova direcção com novos colegas, etc etc etc; o começar de uma vida a dois, arrumações, essas coisas; cansaço. Tem sido um bom cansaço, por isso, nada que vos deva preocupar, fiéis companheiros da blogosfera!



6 de janeiro de 2009

#571 - E não é que juntámos os trapinhos?

Estado civil .... hmmm... unida de facto?
Sou mulher ou namorada? Ou sou a sua "uniona"?

Enfim, seja o que for, prefiro dizer que o meu estado (civil, emocional, etc) é: feliz!

18 de dezembro de 2008

#570

"We are what our thoughts have made us;
so take care about what you think.
Words are secondary.
Thoughts live; they travel far."



-- Swami Vivekananda



Diz muita coisa, não diz?
Só gostava mesmo que as pessoas fossem efectivamente honestas. Porque só soa a honestidade quando as palavras que proferem vêm dos seus genuínos pensamentos e não quando vêm do que acham que as pessoas querem ouvir. Grande erro!
Até porque se sabe. Sabe-se quando é uma coisa e quando é outra.
E também se vê, nas acções.
Sejam genuínos nas vossas acções e palavras, de acordo com os vossos pensamentos.
Sejam-no primeiro para vós próprios, para poderem ser com os outros.




(Hoje vou dormir mais de 4h. Tem de ser! Vou conseguir, tenho de conseguir!)

17 de dezembro de 2008

#569 - "tu não és complicada"

"tu não és complicada, deixa-te disso!"
"diferente é bom"
"cala-te!"


Pronto, ok. Mas sei que sou. Ambas as coisas.
Calo-me, não digo mais disparates, então.

"também sou demasiado "marginal", mas e daí?"
"sabes o que vejo quando olho à minha volta? não falta quem goste de mim assim, e acredito que contigo aconteça o mesmo"



Fico sem palavras e tento acreditar que sim. Mas por vezes é duro.

#568 - e por não conseguir dormir

ouço a minha recente descoberta (imperdoável não ter sido mais cedo) os Kings of Leon.

Fantásticos! Sugiro que ouçam o albúm, é uma delicia: Because of The Times!
Aqui fica um pouco.

Arizona




Knocked Up

#567 - wide awake

Por que não consigo dormir mais de 4h por noite há duas semanas?
O que me impede de dormir?!!
O que faz com que fique no sofá, sem vontade de sentir a cama?
Por que não consigo relaxar? Baixar as guardas?
Por que sinto esta sensação de desconforto que me faz desconfiar?
Por que me parece que o que vejo não é a realidade?
Porquê?!

13 de dezembro de 2008

#566 - Ouvi dizer

Uma vez escrevi parte da letra (2006, aqui)

É das músicas que mais gosto e uma grande banda que desapareceu.

Aqui fica....





E a letra magnífica:

Ouvi dizer que o nosso amor acabou.
Pois eu não tive a noção do seu fim!
Pelo que eu já tentei,
Eu não vou vê-lo em mim:
Se eu não tive a noção de ver nascer um homem.
E ao que eu vejo,
Tudo foi para ti
Uma estúpida canção que só eu ouvi!
E eu fiquei com tanto para dar!
E agora
Não vais achar nada bem
Que eu pague a conta em raiva!
E pudesse eu pagar de outra forma!
Ouvi dizer que o mundo acaba amanhã,
E eu tinha tantos planos pra depois!
Fui eu quem virou as páginas
Na pressa de chegar até nós;
Sem tirar das palavras seu cruel sentido!
Sobre a razão estar cega:
Resta-me apenas uma razão,
Um dia vais ser tu
E um homem como tu;
Como eu não fui;
Um dia vou-te ouvir dizer:
E pudesse eu pagar de outra forma!
Sei que um dia vais dizer:
E pudesse eu pagar de outra forma!
A cidade está deserta,
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga! ora doce!
Pra nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura!

Ornatos Violeta - Ouvi Dizer

12 de dezembro de 2008

#565 - fui desafiada...

... por este senhor.

O desafio é este:

1 - Escolher uma foto individual;
2 - Escolher uma banda ou artista;
3 - Responder às perguntas do desafio com músicas da banda/artista escolhido;
4 - Desafiar mais quatro pessoas.

E deu isto:

1 - foto individual:













2 - banda: u2 (também podia ser tool...)

3 - perguntas e não só:

- És homem ou mulher?
R- "wild honey"

-
Descreve-te
R: "vertigo"

- O que as pessoas acham de ti?
R: "original of the species"

- Como descreves o teu último (antes do actual) relacionamento?
R: "october"

- Descreve o estado actual da tua relação amorosa
R: "even better than the real thing"

- Onde querias estar agora?
R: "staring at the sun"

- O que pensas a respeito do amor?
R: "love rescue me"

- Como é a tua vida?
R: "electrical storm"

- O que pedirias se pudesses ter só um desejo?
R: "peace on earth"

- Escreve uma frase sábia
R: "sometimes you can't make it on your own...."

4 - desafio estas pessoas:

- chronis
- DiNiS
- DRC
- Sunshine

1 de dezembro de 2008

#563 - Não gosto...

Após ver este post do Horus, e para não fazer um igual, decidi fazer o oposto.
Até porque pelo que não se gosta chega-se ao que se gosta e vice-versa.

Acho que a lista seria mesmo muito mais extensa que esta, acreditem que fiz um grande esforço para a encurtar ao máximo, mas para isso ficaram de facto várias coisas de fora.
Seja como for, tanto pelo lado do "gosto" como pelo lado do "não gosto", são bons exercícios.

Então cá vai, não gosto....

de mentira
de omissão
de falácia
de falsidade
de traição
de incoerência
de show off
de intranquilidade
de insegurança
de snobismo
de racismo
de xenofobia
de homofobia
de heterofobia
de extrema direita
de extrema esquerda
de violência
de crueldade
de estupidez
de machismo
de feminismo
de pessoas ocas
de muito calor
de muito frio
de fome
de sofrimento
de insensibilidade
de desonestidade
de injustiça


Senso comum?
Talvez, mas embora seja comum à maioria das pessoas esta lista, talvez também grande parte o seja apenas na teoria.
O desafio é cumprir.
E vou conseguindo...
E a lista também vai aumentado, o que não é bom sinal.