28 de agosto de 2005

Resposta à questão colocada...

O que tem a cara suja vai olhar para o outro e pensar que está igual a ele.
E vice-versa. O que tem a cara limpa vai ver que o seu companheiro está com fuligem por toda a parte e dizer a si mesmo: " também devo estar sujo, tenho de lavar-me ".
Isto é de Paulo Coelho, em O Zahir.
Tem um fundamento, é uma conclusão, lição de vida.
Mas leiam o livro, é complicado explicar aqui.
Mas dá para perceber a ideia, não dá?
Coloca algumas questões sobre o que somos ou queremos ser. E sobre o que procuramos nos outros. Um reflexo de nós próprios.

25 de agosto de 2005

Mais uma para participarem.....

Suponhamos que dois bombeiros entram numa floresta para apagar um pequeno incêndio.
No fim, quando saem e vão para a beira de um riacho, um deles tem a cara toda coberta de cinzas. O outro está imaculadamente limpo.
Pergunta: qual dos dois vai lavar a cara?
( e já agora porquê )

22 de agosto de 2005

Onde é isto?





Onde acham que é isto?
Digam lá qualquer coisa. Pode ser que alguém conheça ou simplesmente acerte.
( Eu, se não tivesse lá estado, nunca adivinharia à primeira ou à segunda... )

17 de agosto de 2005

Arde o país e arde a alma


Sinto uma tristeza profunda. Revolta, indignação, vergonha...um tumulto de emoções e vontade de gritar bem alto BASTA!!!!! Mas este país anda a dormir? As pessoas, todos nós, ignoramos isto? Deixamos que nada seja feito? Vamos respirar o quê um dia destes? Está tudo louco?!!!!

16 de agosto de 2005

Pronto, está dito, assunto encerrado!

Há pessoas com autêntica verborreia!!É um espasmo mental, tipo vómito, e muitas vezes sai mesmo porcaria.
Uma coisa é discutirmos ideias, opiniões e sermos obstinados da defesa dos nossos valores, ideias, crenças, gostos, o que quer que esteja em causa na discussão.
Outra coisa é queremos fazer isto mas fazendo-o da pior maneira. Sem humildade, sem saber calar para ouvir ( discutir compreende ouvir os outros , não só dizer o que apetece ). Sem ter a atitude de " eu é que sei". Na maioria das vezes este tipo de pessoas que acham que têm que mandar uma posta de pescada para o ar sobre seja o que for que alguém esteja a discutir, normalmente " sabem " muito na teoria( ou nem isso, é o que ouviram o amigo ou a amiga dizer, não têm sequer fundamentos próprios formados para o que dizem ).
Como falar de voluntariado, lutar por causas, ter valores humanistas. Mas porque gostam tanto de apontar o dedo e mandar abaixo quem faz qualquer coisa todos os dias pelos outros? Sendo que, nunca esquecer, fazer pelo outros é sempre fazer por todos.
Mas porque têm tanto prazer em tentar minimizar o esforço dos outros, o sucesso e empenho dos outros?
Pura inveja?
Vergonha de certos actos e atitudes partirem de outros em vez deles?
Recalcamentos?
Puro egoísmo que tentam disfarçar?
Porque são daqueles que têm sempre que "brilhar" ( embora façam figuras tristes e percam credibilidade e acabam a falar sozinhos? )...
Onde estão essas pessoas quando é preciso fazer alguma coisa?
O que fazem para agitar consciências, provocar debates sobre assuntos que em pleno sec. XXI parecem ainda ser tabús para certas pessoas? Como o aborto, a sida, a fome, a guerra, como a violação dos direitos humanos, direitos dos animais ( os restantes! ), a natureza...
Apenas abrem a boca quando acham que sim.
Isto é um desabafo, não é uma generalização. Este desabafo foi provocado por um rosto, por um nome. Mas não conhecemos todas pessoas assim?
É que nem um blog se dão ao trabalho de fazer para aí, sim, no seu espaço que até pode nem ser visto por ninguém, dizerem o que querem!!
Agora, se decidem discutir com outras pessoas um assunto, façam-no com inteligência, com respeito por quem algumas vezes até sabe mais do assunto que nós, porque podemos todos aprender uns com os outros. É suposto.
Se querem falar para se ouvirem a si próprios, falem com o espelho.
Saber ouvir é mesmo uma grande qualidade. Lutem contra essa vontade de cuspir sons da boca para fora, pensem duas vezes antes de o fazerem. Não custa nada. Assim todos podemos falar, todos podemos ter ideias diferentes.
Falar por falar, antes estar calados!
Pronto, está dito, assunto encerrado!
( ufff...! )

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Pronto, é verdade, não me ocorreu aproveitar a deixa e colocar o link dos direitos humanos.
Aqui fica: http://www.unhchr.ch/udhr/lang/por.htm. Também podem clicar no título do post.

Pois, não fiquei mesmo à frente, mas perto o suficiente. Grande concerto. Espectacular! Não consigo explicar, só quem lá esteve.
Grande momento o da declaração universal dos direitos humanos, muito grande!

13 de agosto de 2005

E amanhã

Vai ser difícil chegar lá à frente.
O meu imaginário está povoado de imagens e situações de dvd's e vídeos que vi.
Seja como for, e é melhor não pensar muito nos lugares da frente, estar lá vai ser por si só um acontecimento.

E porque hoje é sábado...

Algumas sugestões alternativas ou complementares à típica saída dos copos ( para quem ainda tem paciência para sair para os copos a um sábado à noite...)

Ensaio Sobre a Cegueira
Teatro O Bando ( http://www.obando.pt/ )

21h30 no Teatro da Trindade


Rafael Bordalo Pinheiro - Exposição Itinerante
das 9h às 23h30, por enquanto, na sala cultural do El Corte Inglês

E claro, fotografia:
Médicos do Mundo no Metro do Chiado
das 6h30 às 01h00

Ver aqui: http://560.adamastor.org/##

11 de agosto de 2005


Parabéns ao Cocas, que faz hoje 50 anos! Long live The Muppets!

" Os Afluentes da Memória"

" Cada pessoa é um afluente da longa memória do mundo. Insubstituível como experiência e como testemunha. E ao mesmo tempo sinal da singular comunhão que a todos integra, para além do sofrimento e do ruído dos combates que tantas vezes nos dilaceram, na alegria e na tragédia da muito frágil condição humana".

in Bono, Bono por Bono
de Mischka Assayas
2005

9 de agosto de 2005

Enough

In a restless world there's no peace in our minds
sleeping is a test
can we really do it knowing that out there pain rules...
hunger, grief, injustice, racism...
wouldn't it be fare to expect us, humans, to be so much better by now?
After milleniums of existence....were did time lead us to?

enough wars
enough fanatic religions
enough intolerance
enough violence

the world is to small for this, but big enough for everyone
Stupidity is one of the biggest misteries for me
No matter how hard I try, somethings i'll never understand
I'll die trying
I’ll fight forever

Protesto ( mais um, já sabem como eu sou! )

Envie o seu protesto para a Delta-Cafés e para o Intermarché pelo contínuo apoio destas empresas a touradas em Portugal.Já agora, para a Mariza, que prepara-se para actuar na tourada da Rádio Renascença a 13 de Agosto e para a Rádio também.
Contactos:
fax: 268 688 960

Supermercados Intermarché
grupo.mosqueteiros@mail.telepac.pt
fax: 249 880 475
Rádio Renascença
info@rr.pt
fax: 213239220

8 de agosto de 2005

Quem estiver interessado em receber os vários diplomas relativos à legislação de protecção aos animais de companhia, por favor peçam-me que envio por email os ficheiros.

São obviamente úteis, mas particularmente para quem quer saber o que pode e deve fazer para denunciar casos de maus tratos e abusos.

Obrigada.

Nota: o email está em 'contacto' aqui no hub.

Recomendação

Muito sossegado, a piscina praticamente vazia, perto da confusão para quem quer, perto das praias.

Entretanto a quinta já teve melhoramentos que não se vêem nas fotos do site, como um bar ao lado da piscina.

Os donos são muito simpáticos.
Eu gostei.
Aqui fica a recomendação, para quem pensa que o Algarve em Agosto é só confusão e enchentes de gente ( normalmente quem diz isto é porque não conhece o Algarve ou simplesmente escolhe mal! )

( carregar no título para aceder ao link )
A mente é como um paraquedas, só funciona bem quando está aberta.

7 de agosto de 2005

A indústria dos incêndios

Por José Gomes Ferreira, sub-director de Informação da SIC.

A evidência salta aos olhos: o país está a arder porque alguém quer que ele arda. Ou melhor, porque muita gente quer que ele arda. Há uma verdadeira indústria dos incêndios em Portugal. Há muita gente a beneficiar, directa ou indirectamente, da terra queimada.

Oficialmente, continua a correr a versão de que não há motivações económicas para a maioria dos incêndios. Oficialmente continua a ser dito que as ocorrências se devem a negligência ou ao simples prazer de ver o fogo. A maioria dos incendiários seriam pessoas mentalmente diminuídas. Mas a tragédia não acontece por acaso. Vejamos:
1 - Porque é que o combate aéreo aos incêndios em Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que acontece noutros países europeus da orla mediterrânica?
Porque é que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após tantos anos de ocorrências?
Porque é que o Estado tem 700 milhões de euros para comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de aviões Cannadair?
Porque é que há pilotos da Força Aérea formados para combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis?
Porque é que as Forças Armadas encomendaram novos helicópteros sem estarem adaptados ao combate a incêndios? Pode o país dar-se a esse luxo?
2 - A maior parte da madeira usada pelas celuloses para produzir pasta de papel pode ser utilizada após a passagem do fogo sem grandes perdas de qualidade. No entanto, os madeireiros pagam um terço do valor aos produtores florestais. Quem ganha com o negócio? Há poucas semanas foi detido mais um madeireiro intermediário na Zona Centro, por suspeita de fogo posto. Estranhamente, as autoridades continuam a dizer que não há motivações económicas nos incêndios...
3 - Se as autoridades não conhecem casos, muitos jornalistas deste país, sobretudo os que se especializaram na área do ambiente, podem indicar terrenos onde se registaram incêndios há poucos anos e que já estão urbanizados ou em vias de o ser, contra o que diz a lei.
4 - À redacção da SIC e de outros órgãos de informação chegaram cartas e telefonemas anónimos do seguinte teor: "enquanto houver reservas de caça associativa e turística em Portugal, o país vai continuar a arder". Uma clara vingança de quem não quer pagar para caçar nestes espaços e pretende o regresso ao regime livre.
5 - Infelizmente, no Norte e Centro do país ainda continua a haver incêndios provocados para que nas primeiras chuvas os rebentos da vegetação sejam mais tenros e atractivos para os rebanhos. Os comandantes de bombeiros destas zonas conhecem bem esta realidade. Há cerca de um ano e meio, o então ministro da Agricultura quis fazer um acordo com as direcções das três televisões generalistas em Portugal, no sentido de ser evitada a transmissão de muitas imagens de incêndios durante o Verão. O argumento era que, quanto mais fogo viam no ecrã, mais os incendiários se sentiam motivados a praticar o crime... Participei nessa reunião. Claro que o acordo não foi aceite, mas pessoalmente senti-me indignado. Como era possível que houvesse tantos cidadãos deste país a perder o rendimento da floresta - e até as habitações - e o poder político estivesse preocupado apenas com um aspecto perfeitamente marginal? Estranhamente, voltamos a ser confrontados com sugestões de responsáveis da administração pública no sentido de se evitar a exibição de imagens de todos os incêndios que assolam o país. Há uma indústria dos incêndios em Portugal, cujos agentes não obedecem a uma organização comum mas têm o mesmo objectivo - destruir floresta porque beneficiam com este tipo de crime. Estranhamente, o Estado não faz o que poderia e deveria fazer: 1 - Assumir directamente o combate aéreo aos incêndios o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário, outros contratos de aquisição de equipamento militar. 2 - Distribuir as forças militares pela floresta, durante todo o Verão, em acções de vigilância permanente. (Pelo contrário, o que tem acontecido são acções pontuais de vigilância e combate às chamas). 3 - Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto, agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efectivamente os infractores 4 - Proibir rigorosamente todas as construções em zona ardida durante os anos previstos na lei. 5 - Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste tipo de combustível. 6 - E, é claro, continuar a apoiar as corporações de bombeiros por todos os meios.
Com uma noção clara das causas da tragédia e com medidas simples mas eficazes, será possível acreditar que dentro de 20 anos a paisagem portuguesa ainda não será igual à do Norte de África. Se tudo continuar como está, as semelhanças físicas com Marrocos serão inevitáveis a breve prazo.