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20 de agosto de 2010

Mon amie, Joana

De vez em quando tropeço nas nossas fotos de liceu.Poucas mas deliciosas.

Lembro-me perfeitamente de conversas, de paixonetas confidenciadas, de tristezas e alegrias.

Após o liceu, como tão frequentemente acontece a todos, cada uma seguiu o seu caminho. Universidades diferentes, alguns encontros muito espaçados no tempo. Mas sempre presente no pensamento.


Nunca me esqueci do seu dia de aniversário. Nunca me esqueci dela.


Foi quem me acompanhou no primeiro enfarte da minha mãe, quem sempre esteve lá quando precisei.


As nossas vidas seguiram em cidades diferentes, relacionamentos amorosos tomaram o nosso tempo, e um dia, este ano, recebo um email na empresa.

Reconheci, claro, o seu nome completo (que também nunca esqueci). O email penas dizia o seguinte:


este nome diz-te alguma coisa?


Como fiquei feliz! Depois de mais de uma década de passos desencontrados, acabou por ir parar ao mesmo grupo empresarial. Somos colegas novamente!


5 de outubro de 2007

E se de repente?...

...alguns sonhos começam a tornar-se realidade?
Não é fantástico?
É!

21 de agosto de 2007

7 de agosto de 2007

E se de repente

Alguém decidisse surpreender-me?
Seja de que forma for. Surpreender, pela positiva.
Eu surpreendi algumas pessoas ao regressar praticamente em segredo dois dias antes da minha viagem à ilha de Porto Santo.
Não foi apenas por me sentir sozinha, embora tenha sido o catalizador. A solidão deu saudades e voltei por isso.
Houve quem não percebesse isso, tudo bem. Mas não deixou de ser surpresa.
Eu não costumo gostar de surpresas. Normalmente porque sou muito low profile e raramente sei como lidar com isso ou porque acho que não mereço.
Mas também porque não fui habituada a elas. Se calhar deveria ter tido a sorte de ser, nem que de vez em quando, surpreendida sem ser pela negativa. Não tive, ok, adiante.
Mas não gostavam, em determinados momentos, de ser surpreendidos?
Eu gostava, por incrivel que possa parecer. Mas não tenho sorte nenhuma.
Continuo a ser surpreendida de vez em quando pela negativa. E vou levando umas poucas chapadas.
Mas bolas, se de repente me surpreendessem agora, neste momento da minha vida, ia gostar!

9 de julho de 2007

Conversa

-E se de repente um homem te convidasse para jantar?

Um homem que conheces, e mal, do ambiente de trabalho. Nem sequer é da tua direcção, nem trabalha no mesmo edifício. Até pensavas que era casado. É mais velho, super charmoso e interessante, daqueles que pensas que estão mais que comprometidos...
Mas de repente, um dia vindo do nada, "he pops the question"!
E ficas sem saber bem o que dizer... Mas de onde vem esta ideia agora?? O que lhe deu?
Até pensavas que ele nem sabia ligar o teu nome à tua imagem, que nunca tinha reparado em ti! Se calhar reparou, só pode ter reparado....
Digo que sim, digo que não?...

- Bolas, livre e desimpedida como estás, por que motivo hás-de dizer não seja a quem for? Diz que sim!
- ou não!...logo se vê! Clássico diabinho num ombro, anjo do outro...

- Mas espera, que diabinho e que anjo?! Não faz sentido! Não há nada de mal em um homem se interessar por ti, mesmo vindo do nada, mesmo tu não sabendo rigorosamente nada dele, a não ser o que faz nada vida, que é dos homens mais charmosos da empresa e que QUER SAIR CONTIGO!!! Não chega?

- Chega! Se calhar chega!

- Se calhar não, chega e sobra! Vai jantar com o homem, que tens tu a perder!?

- Nada, realmente não tenho nada a perder!

- Então?!

- Ok, não posso ir no dia em que me convidou, mas vou combinar para outro!

- Óptimo!

- Pronto, já disse que vou! É que sabe mesmo bem um convite destes....! Faz bem ao ego.

- Claro que sabe! Aproveita! Como se chama?

- R.... (dito quase em sussurro, custou dizer)

- Hmmm, olha, assim pelo menos não há o problema de lhe trocares o nome!
(gargalhadas)