24 de julho de 2008

3.30

Mais uma noite em claro.
Já estive na cama, já dei as voltas todas até perceber que seria mais uma noite sem dormir.
Vi por algumas vezes as primeiras páginas dos jornais que daqui a poucas horas estarão nas bancas...
O Batman estreia hoje uma vez mais com o Christian Bale...
Vão estar cerca de 30 graus em Lisboa....
Ora pareço gorda, ora pareço magra...
Sinto-me só.... muito só à noite...
Nada de novo, portanto.
Continuo a não ter um pescoço todas as noites ao meu lado, para que possa praticar o vampirismo... os meus caninos sofrem. Acho mal!
Vi umas cenas de sexo engraçadas na tv... pode ser que ponha em prática as técnicas que observei, embora por pouco tempo. Não gosto de ver outros fazer sexo. Sempre preferi praticar... mas como pelos vistos não sou normal....
O meu plano às 3.40.... decidir se publico ou não isto, mais uma nulidade.... talvez aproveitar para continuar a fazer a mala para as férias... talvez lavar a loiça que teima em não aparecer magicamente lavada pela manhã... arrumar a sala.... ler o livro que há semanas que não sabe o que é alguém lhe passar as mãos pelas páginas... isto tudo, bem gerido, era capaz de me levar até por volta das 5...
Às 6, em vez das 7, um duche. 6.30.... sair de casa e esperar pela minha mãe no café... que, por acaso, acho que só abre às 7....
Será que estou a estagiar com um ano ou dois de antecedência para quando tiver um puto que vai acordar a chorar noite dentro?!
Acho estranho, sei lá, o petróleo ter baixado 20 e tal dólares e o preço do combustível não acompanhar a descida... só acompanhar as subidas...
Também acho estranho o que se passa na assembleia ultimamente... não percebo se a oposição tem alguma ideia, sem ser a do "deita abaixo"...
Também acho estranho alguém ter chegado a esta linha do post...
Estranho, estranho é a pancada pelo iphone quando há outros idênticos que até consta que são melhores....
Estranha, eu? Nahhhh.... são 3.50 e continuo a escrever nada. O que há de estranho nisso?
Ah, de repente não me sinto tão estranha, o Conan O'brien vai fazer-me companhia durante algum tempo...

(se publiquei isto entretanto é porque estou mesmo a precisar de dormir!!!!)

21 de julho de 2008

Diários

Eu sempre lhes chamei cadernos de apontamentos e desabafos.
Sempre os tive, porque sempre me exprimi escrevendo. Mas nunca fui assídua, sempre dei saltos de meses nesses cadernos.
Mas pronto, são uma espécie de diários e tropecei em dois. Ambos com muito poucas páginas preenchidas. Um de 2004, outro mais recente de 2005 e 2006.
Passei, por curiosidade, por algumas páginas. Todas elas com um traço geral bem marcado. Estava triste, procurava um sentido para a minha vida, queria dar a volta às coisas.
Ao ler as minhas próprias palavras, não que fosse novidade, a solidão e a tristeza eram inequívocas.
Bem ou mal, tomei a decisão de destruir essas páginas. O que tinha de marcar, marcou no coração e na memória. Não preciso de testemunhos físicos. Mais uma porta que fecho e que deito a chave fora. Por nada andaria para trás no tempo. Por nada nem por ninguém!
Um rito de passagem.
Porque parecem pertencer a outra vida. E, de facto, pertencem.
O que sou hoje e como me sinto não consigo descrever ainda. Nunca me senti tão feliz, nunca tive tanta noção de como me sinto em paz e sintonia, em como é possível fazer planos. É algo que me ultrapassa. Se existem almas gémeas, então encontrei a minha.
Não tenho qualquer dúvida.
Tomei outra decisão. Manter algumas páginas apenas, e retomar os meus apontamentos num deles. Faz sentido. Faz-me até falta. E vou divindo os meus pensamentos entre o blog e o bloco.
Do blog cheguei a apagar posts depois de muito tempo publicados. Mas vou deixar de o fazer. Aqui pairam alguns dos piores e dos melhores momentos da minha vida.
Por aqui passam amigos e estranhos. Por aqui passo de vez em quando.
Pedaços de papel que deixam de fazer sentido quando tudo o que representavam afinal não era assim tão importante ou relevante. A importância somos nós que damos.
Eu vivo para o presente, agora.
Continuo à procura de ser única e importante para quem mais quero do meu lado.
E continuo à espera que, como eu, façam a limpeza necessária e deitem fora o que não tem mais importância. Faz bem, muito bem, acreditem.

16 de julho de 2008

Radiohead - novo vídeo - sem câmaras

"A banda britânica gravou o videoclip do single "House of Cards" sem utilizar câmaras ou luzes, recorrendo apenas a lasers e dados. As imagens a três dimensões de Thom Yorke e dos actores foram capturadas com recurso a 64 lasers e a luz estruturada.

No vídeo, os lasers rodam e filmam a 360 graus, 900 vezes por minuto, para produzir as cenas de exteriores."

fonte: Expresso

15 de julho de 2008

Vampire?




Another night wondering in the dark... couldn't sleep.
Am I becoming the vampire that so many people already think I am?
Hidding from the light, seeking for blood... waiting for preys to stumble in my way?

11 de julho de 2008

Imperfeita

A insegurança gera medos.
Gera desconfiança, ciúme.
Imperfeições que todos temos, mas que em determinados momentos atacam forte.
Raios partam as imperfeições, os momentos menos felizes, a merda que fazemos!
Sou imperfeita e também tenho momentos de esquecer.
Em frente é o caminho!
E foda-se se não hei-de chegar lá já!

10 de julho de 2008

6 de julho de 2008

Há coisas piores

Mas sentir que somos desrespeitados e/ou desiludidos é mau, claro.
Entristece-me profundamente, é quase uma traição. Aliás, até pode ser. Não se trai só com o corpo, muito pelo contrário.
Gostava de não sentir isto porque retira-me o brilho dos olhos, o sono à noite e a serenidade. Deita a minha, já pouca, auto-estima ainda mais abaixo.
Às vezes as pessoas não são assim tão diferentes umas das outras, mesmo quando achamos que sim.

Enfim...

Se calhar, mais uma vez, eu e que não sou "normal"...

5 de julho de 2008

De que têm medo e porquê?

Todos temos medos.
Uns mais reais e imediatos que outros. Outros bastante intrínsecos que nem nós próprios nos apercebemos bem, que nos acompanham às vezes uma vida inteira.
O medo pode ser um amigo. Mantém-nos alerta, protege-nos de cometer certos actos, de determinadas situações. Mas se não soubermos identificar e utilizar o medo a nosso favor, pode controlar-nos e fazer-nos deixar de viver...

Que medos têm e porquê?
Conseguem identificá-los?

Eu tenho um medo constante de ser enganada, de me mentirem, por exemplo. Sempre tive e normalmente porque apanho intuitivamente muitas situações destas.

Querem partilhar ou falar um pouco sobre o medo?
Não falo de fobias necessariamente....

3 de julho de 2008

Depois de vários dias atribulados, finalmente acordei de bem com o mundo!

Sorrio como o Sol sorri para mim.
Conseguem sentir o calor que irradia de uma mulher que se sente fantástica?



Fonte da imagem: http://www.lucybodhi.com/

2 de julho de 2008

Poupem-me!

"sensual... sexy... curvilineamente redondinha... feminina..... que mais mistérios terás para serem descobertos?"

Não basta controlarem as mulheres todas por que passam na rua, etc, alguns ainda são mais rebarbados e verbalizam!

Haja paciência!