30 de janeiro de 2010

The Fourth Kind

O que dizer disto?


Vi o filme. Tinha de ver. Pela temática, e pela venda de ser baseado em casos reais.
Em toda a promoção do filme, e no próprio, é indicado que as histórias são verdadeiras, que alteraram os nomes das pessoas e que utilizam imagens VERDADEIRAS.

Está bem feito, apanhamos uns bons sustos, a história é interessante.

Se pesquisarem na net encontram várias teorias, a maioria apontando para um falso caso verídico.

É verdade que desaparecem várias pessoas daquela cidade, que o FBI tem processos sobre isso, mas nada mais que relacione uma coisa com a outra.

Bom, não quero falar muito no argumento porque não quero ser uma spoiller, mas é estranho que ao ser de facto inventado (porque está cada vez mais na moda os filmes em modo de documentário) que depois não vejamos referência à actriz que desempenha a "verdadeira" psicóloga que aparece, que a produção tenha criado várias notícias falsas na imprensa do Alasca meses antes do lançamento do filme para lhe dar veracidade e em parte alguma do filme ou nas publicações oficiais conste que afinal é ficção.

Não deveria ser proibido isto?

Outros já fizeram filmes assim, como o recente Paranormal Activity, mas que depois facilmente se confirma ser ficção. Aqui não conseguimos. Pelo menos não pelos meios comuns, como o IMDB.

Seja como for, sugiro que vejam o filme, vale a pena. Está muito bem feito.

Mas, como sempre, não acreditem em tudo o que vêem e, principalmente, no que vos dizem :)


(Que pena não conseguir reproduzir em texto a música dos X Files, fica mesmo a calhar)

29 de janeiro de 2010

Quem vai outra vez, quem é?

É verdade, queixei-me mas eis que decidiram dar concerto extra.
Assim, lá irei ver Metallica pela vez!!!




Pav Atlântico - balcão 1 - 19 Maio \m/



Fonte da Imagem + notícia - Blitz

23 de janeiro de 2010

Liedson e Artur Jorge are now friends

Isto poderia de facto ser visto em qualquer rede social.... algo em comum têm.

Mas, pelas imagens que vi hoje do Liedson, pareceu-me sem mazelas. Das duas uma, ou as agressões físicas não foram assim tão duras por terem sido, talvez, rapidamente separados, ou quem levou na tromba foi o Sá Pinto.... bom, não vimos o Sá Pinto (e creio que não o veremos tão cedo), mas é uma possibilidade. Dizem que o Sá deu 3 socos ao jogador.... não sei, não é relevante.

Sim, a alcunha de Levezinho não deve ser entendida como Fraquinho. o Liedson mede 1,75M... pesa é pouco, mas há bem mais pequenos....

Adiante, apesar de ser uma notícia daquelas de fazer vender muitas paginas (e cá estou eu a não fazer diferente, embora não ganhe nada com isso), para mim era mesmo só saber:

  • quando?
  • com quem?
E não estou, claro, a referir-me ao Liedson. O Sá Pinto sempre foi um pouco uma bomba ambulante, com rastilho muito curto. A sua história no futebol assim o demonstra. A triste agressão a Artur Jorge, não foi o único ímpeto. "Apenas" o mais grave.

Por isso, apesar de com outra idade e responsabilidades, percebe-se que a garra, quem em muito foi uma vantagem na sua carreira, a nível pessoal se transformaria (pensava eu) um dia qualquer, num qualquer jogo, uma animada discussão a atirar para o físico, só que ainda bem que não apostei nada. Para mim, a passar-se, seria com um árbitro. Assistente, por exemplo, por foras de jogo mal assinalados, sei lá. Foi o que imaginei possível acontecer.

Nao tenho grande queda para apostas, felizmente, não consta no meu quotidiano.

Como reagi à notícia? Ao mesmo tipo não queria acreditar (ah ingenuidade...), mas fiquei mais estupefacta por ter sido primeiro, com um elemento do Sporting, segundo, por ser o elemento que é. É só o heroi da equipa. É só um dos melhores jogadores de sempre do Sporting. É só, embora não lider no sentido de capitão, mas a peça mais importante no plantel.... Só o homem mais forte (lá está!) de todos os jogadores.

A verdade é que um demitiu-se por alegada perda de autoridade. Só digo alegada, porque acho que o Sá Pinto confundiu um pouco as coisas. Quem tem autoridade no Sporting em relação ao plantel é o treinador, não o director do futebol (quem nem sequer é director desportivo). Digo eu. Não perde autoridade quem não a tem. Mas talvez pensasse que era mais importante do que realmente era. A verdade é que a penalização do jogador poderia ter sido mais pesada, assim entendesse a direcção, mas não. 30% do próximo ordenado ficam na casa, o que são 30 mil euros.
E treina e joga e pronto, assunto arrumado.

Mesmo que possa não parecer, fui uma fã do "Ricardo Coração de Leão". Não me esquecerei nunca da entrega à equipa, do seu vestir da camisola, do "comer a relva" tão famoso. Mas não gosto de estrelas (não destas). Não gosto, acima de tudo, de violência. Então violência com origem em testosterona de homens que nunca crescem.... nem vou alongar-me neste assunto, daria um post muito grande (bem maior que este).

Assim, só espero que o Levezinho siga a sua caminhada, que faz muita falta ao Sporting e, também, à seleccção, e que o Sá Pinto arrefeça de uma vez por todas. Nunca, mesmo que munido de todas as razões que não digo que não tenha, não é sequer a questão porque nunca serviria de desculpa, sai a ganhar.

Claro que " it takes two to tango". Fica mal a um e a outro. Ao Sá fica um pouco (um bocadinho só) pior por ser reincidente... É mau ter-se um rótulo destes, sair assim do clube que o adora e vice-versa é, no mínimo, lamentável.

Assim vão as animadas aventuras do meu atribulado Sporting. Gostava mesmo de comentar melhores notícias, mas um dia, lá mais para o fim do campeonato, falarei sobre o Carvalhal e o meu saudoso Paulo Bento.

(Por falar em Paulo Bento... não era ela que dizia que enquanto treinasse o Sporting o Sá Pinto nunca trabalharia no Sporting??)

:)

20 de janeiro de 2010

Sobre o Haiti


Após a tragédia no Haiti, embora não surpreendentemente, não deixa de ser interessante verificar o tipo de reacções das pessoas.

Ao contrário de mim, poucas das pessoas que conheço se emocionam com as imagens e histórias relatadas. Estranho.

Ao contrário de mim, muitas têm a muito portuguesa reacção de achar que os negros são assim, não são bons em nada, logo não têm meios para lidar com uma catástrofe destas.

Ao contrário de mim, poucas se dão ao trabalho de enviar um mero SMS ou fazer uma chamada par a ajudar. Acham que não vale a pena. Nem quero saber o motivo de acharem que não vale a pena, apesar de ter as minhas muito fundamentadas desconfianças.
Só espero que nunca precisem de ajuda.

Como eu, poucas pessoas conhecem a história daquela ilha, partilhada com a República Dominicana. E esta tragédia fez-me ter o pretexto par procurar saber mais sobre esta ilha, principalmente sobre o povo Haitiano.

Não gosto do tipo de jornalismo que algumas estações, nacionais e internacionais (nomeadamente brasileiras) fazem deste tipo de tragédia. Espetarem microfones nos buracos para ouvir sobreviventes por resgatar, depois de empurrarem socorristas para lá chegar... enfim.
Mas sou de acordo que o problema que decorre desta situação seja amplamente noticiado, denunciado até. É mesmo para entrar bruscamente nas nossas vidas.


Este é um dos países mais pobres do mundo.
Grande parte da capital Pot-au-Prince foi destruída pelo sismo, e as réplicas continuam uma semana depois, fortíssimas. A última foi hoje e ultrapassou os 6 na escala de Richter.

Há violência, sim. Dentro do desespero de não ter casa, água e comida, há obviamente os que se aproveitam do caos para ter mais valias sob os restantes, para fazer negócio. A água está a ser vendida a 7 dólares o garrafão. 7 dólares... para um povo que ganha, em média, menos de €1 por dia (isto antes da tragédia).

Há, ainda, quem critique que ajudemos este povo, e outros.
Há quem diga que não dá ajuda a ninguém, eles que se desenrasquem.

Eu tento manter a minha humanidade e sentido de identidade com o ser humano, para além de fronteiras, cor, credos....
Eu continuo a acreditar que por pouco que ajudemos, faremos diferença. Já foram resgatadas mais de 120 pessoas com vida, porque foi enviada ajuda.
Sim, são 120 vidas em milhares de mortos. Mas são vidas. Cada uma que se salve é uma vitória. Cada vida tem valor.
Não compreendo, e espero nunca mudar, que ainda há quem julgue os outros como inferiores. Como que as suas vidas valham menos que de qualquer um de nós.

Recuso-me, assim, a ficar calada com determinadas afirmações, que aliás fazem com total à vontade para quem quiser ouvir.

Tivesse eu condições de abandonar provisoriamente o meu país, e iria par lá ajudar voluntariamente.

Alguns dados:

  • População: cerca de 8 milhões
  • Densidade populacional: 292 hab/km2
  • Esperança de vida: 60,9 anos
  • Alfabetização: 54,8%
  • Religião:
católicos 64%
protestantes 23,6%
vodou haitiano 5%
sem filiação 5%
outras 2,4%

  • Política: república presidencialista


No dia 12 de Janeiro um sismo de magnitude de 7.
Número de mortos: aproximadamente 75 mil.
Afectados pelo sismo: mais de 3 milhões.


Facto: portugueses transferiram já mais de 600 mil euros para a ajuda no haiti.

Ao contrário de muitos, alguns de nós continuam afinados com o valor da vida humana. Há esperança.

11 de janeiro de 2010

É assim que acontece!!!!

Primeira mensagem do ano!!!! (Ouvem o rufar dos tambores?)

Não, não é o balanço, porque não é assim tão fácil rever uma década sem que deixe de parte coisas que não deveria, etc. Para já não passa do papel. Pois, portanto, nada de grandes revelações!! :P

Mas, como já vem sendo hábito da Maia, nada como começar um ano com mudanças!

O ano passado, os que se recordam, comecei com juntar os trapinhos e com mudança de funções e direcção no trabalho.

Este ano começo com novas mudanças a assinalar! E excelentes! Mais mudanças no trabalho, o que é sempre salutar quando é por vontade própria (como é o caso, e por agora não posso dizer mais nada). E depois, vamos mudar de casa. A actual fica a partir de hoje à venda e já estamos com algumas fisgadas para visitar e depois escolher para comprar!

Vêem, só coisas boas!!

Entretanto, o Baltazar foi hoje operado (castrado), está meio dopado ainda, mas bem.

Decidi mudar de visual (pouco, mas um começo), ganda maluca, fiz madeixas vermelhas...!!!

Mais... que mais tenho a partilhar convosco?..... Ah, não conseguimos bilhetes para Metallica (sim, eu sei, podem contar as vezes que os vi na barra lateral.... não comento!)...... Mas pode ser que alguém tenha alguns para vender!!! Como não perco nada, ora que dava jeito terem 2 para o balcão 1!!! Muito agradecida!!!!


Pronto, marquei o ponto, estou bem e com ideias para o blog, mas não tenho agora muito tempo. Fica para breve.

Podem sempre encontrar-me.... no trabalho (para os que sabem onde é); a surfar (para os que sabem onde o faço); a ver casas (tarefa mais complicada); no ginásio (para os que sabem qual é)!! Fácil, não é?

Sempre por aqui, mesmo quando não dão por mim (uhhhhhh, spooky!)