Sempre me incutiram que devemos lutar pelo que queremos.
É verdade, devemos. Mas nem sempre é assim tão fácil, porque como em tudo há limites.
Ou parece que há. A fronteira entre lutar e saber quando deixar de lutar quando não vamos conseguir nem sempre é fácil de definir.
Não há apenas preto & branco. Há toda uma área cinzenta que normalmente é a que define tudo. Mas mesmo essa área cinzenta, rica, cheia de circunstâncias, tem de ser vivida com sensibilidade.
Eu quero lutar, estou forte e confiante em mim mesma, mas nem sempre sei encontrar o momento certo. Nem perceber o que é deixado no ar ou nas entre-linhas. Na verdade, quase nenhum de nós sabe, ou lá está, seria sempre tudo preto ou branco.
Fará sentido procurar essa resposta no indefinido?
Desistir pode ser, muitas vezes, um acto de força e de coragem.
Mas eu já não sou assim, já não desisto sem luta. Não lutar não me parece ser alternativa.
Por isso, a questão permanece por resolver. Lutar, sim. Mas até que ponto? Até quando? Lutar até conseguir? E se ao fazê-lo afastamos o que queremos alcançar? E se não conseguimos lutar da forma certa por não percebermos no que estamos envolvidos?
Bolas, às vezes a área cinzenta é tanto motivadora quanto o pode ser desgastante! Eu sei, os conselhos mais comuns são:
- vai em frente!
- tenta! Antes tentar que não fazer nada!
- luta, o não já tu tens como garantido, que tens a perder?!
Eu sei, eu sei!
Mas de vez em quando um sinal de abertura dava jeito!
Um sinal de que estamos a lutar no sentido certo, que vale a pena!
Por vezes parece que estão a fazer de propósito, que somos peões num jogo.
É verdade, devemos. Mas nem sempre é assim tão fácil, porque como em tudo há limites.
Ou parece que há. A fronteira entre lutar e saber quando deixar de lutar quando não vamos conseguir nem sempre é fácil de definir.
Não há apenas preto & branco. Há toda uma área cinzenta que normalmente é a que define tudo. Mas mesmo essa área cinzenta, rica, cheia de circunstâncias, tem de ser vivida com sensibilidade.
Eu quero lutar, estou forte e confiante em mim mesma, mas nem sempre sei encontrar o momento certo. Nem perceber o que é deixado no ar ou nas entre-linhas. Na verdade, quase nenhum de nós sabe, ou lá está, seria sempre tudo preto ou branco.
Fará sentido procurar essa resposta no indefinido?
Desistir pode ser, muitas vezes, um acto de força e de coragem.
Mas eu já não sou assim, já não desisto sem luta. Não lutar não me parece ser alternativa.
Por isso, a questão permanece por resolver. Lutar, sim. Mas até que ponto? Até quando? Lutar até conseguir? E se ao fazê-lo afastamos o que queremos alcançar? E se não conseguimos lutar da forma certa por não percebermos no que estamos envolvidos?
Bolas, às vezes a área cinzenta é tanto motivadora quanto o pode ser desgastante! Eu sei, os conselhos mais comuns são:
- vai em frente!
- tenta! Antes tentar que não fazer nada!
- luta, o não já tu tens como garantido, que tens a perder?!
Eu sei, eu sei!
Mas de vez em quando um sinal de abertura dava jeito!
Um sinal de que estamos a lutar no sentido certo, que vale a pena!
Por vezes parece que estão a fazer de propósito, que somos peões num jogo.
4 comentários:
Bom, claro que antes de mais o objectivo tem de valer a pena em si.
Se não merecer o esforço, se não prestar...
Para o bem ou para o mal, o importante é saber retirar sempre uma lição. Obriga-nos a crescer e consequentemente faz de nós pessoas mais maduras.
Um amigo disse-me uma vez,
Sofrer é viver. Chorar é crescer.
Um beijo.
Penso que abordaste bem a questão por todos os lados, é realmente difícil dizer quando parar ou quando se deve lutar, é algo que depende não só do indivíduo que procura como do que se procura. Mas da minha parte atrevo-me a colocar dois "limites" um pouco mais objectivos, e mesmo assim nem sempre é fácil reconhecer estes limites. Um é não deixar a luta/procura tornar-se uma obsessão, o outro será conseguirmos ficar de consciência tranquila quando pensamos ou se torna necessário parar, ter consciência tranquila de que fizémos o que nos era possível e por vezes até o impossível.
Importante será também não deixarmos de ser nós próprios com "medo" de alterar ou afastar o que procuramos, porque se conseguirmos o que procuramos sem sermos nós próprios, não será o resultado dessa procura uma mentira?
Quanto a sinais, já dava uma grande ajuda falarmos todos a mesma "linguagem", mas à falta de um sinal de estar no sentido certo, pode-se usar os sinais de que estamos no errado (se houver) - "quem não tem cão, caça com gato".
Pois é minha amiga... o cinzento é que faz desta vida um jogo complicado onde um par de regras não sirva para jogadores diferentes... há decisões que não são nem certas nem erradas, são decisões de quem faz para o melhor e que merece ser julgado apenas pelo intuito.
Adorei este teu post, descreve perfeitamente a frustração que uma lutadora sente quando não tem a certeza se chegou ao ponto de desistir.
Termino o meu comentário com as palavrás mais sábias que foram escritas no meu livro de finalista no meu ultimo dia de escola que acalmou alguma dessa minha frustração:
"Cuidado com aquilo que tu queres, pois pode ser que ainda o tenhas"
Beijo!
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