12 de novembro de 2006

será?

"não se ama alguém que não ouve a mesma canção"




( Rui Veloso )

4 comentários:

Anónimo disse...

Começando por responder à pergunta, diria que 50% da população concordaria, os outros 50% dizem que não, que os opostos se atraem! Na primeira refere-se a "almas gémeas", a segunda em indivíduos que se complementam.

Ambas as fórmulas tem a sua lógica, como não escolhemos quem amamos, diria que não se deve escolher uma em detrimento da outra, há que conhecer a outra pessoa, pode ser que ouça a mesma canção, pode ser nos dê a descobrir novas canções tão ou mais "maravilhosas" como a nossa!

Ana Maia disse...

concordo contigo, mas aqui 'canção' é figurativo. Não será apenas uma canção. É o facto de duas pessoas terem coisas em comum. ouvir a mesma música é muito literal.

Somos diferentes e estar com alguém diferente pode ser algo muito bom, mas se for radicalmente diferente é muito difícil de resultar. Têm que haver vários pontos em sintonia, senão...

Anónimo disse...

Também eu concordo contigo, é verdade que a "canção" é figurativo mas não deixa de ser um bom exemplo para este tipo de analogia.

Também é verdade que estar com alguém idêntico pode ser algo muito bom, mas se for demasiado idêntico pode "cansar", desmotivar, fazer com que se procure algo diferente e desse modo terminar o que era bom.

É verdade que tem que haver vários pontos em sintonia, mas também é verdade que não pode ser tudo igual.

E se continuarmos com a mesma analogia, para além da canção, tens a música, a letra, o álbum, o artista. Nesta pequena amostra de exemplos encontras uma vastidade de semelhanças e de diferenças. Algures entre a completa sintonia e o total oposto estará aquilo ou aquele que a tua mente "escolher", ou se quiseres, o momento em que a tua mente abre o paraquedas ;)

Sunshine disse...

Eu concordo... plenamente... completamente... não é uma questão das duas pessoas serem parecidas.
È aquela magia que acontece quando duas pessoas de repente olham um para o outro e sentem algo que todos os poetas pelos seculos tentaram descrever.
Eu posso olhar para uma pessoa e nem reparar nele, de repente olho para a mesma pessoa em outra altura e sinto uma curiosidade inexplicável... se o destino queira que essa pessoa olhe para mim com a mesma vontade... é porque provavalmente estavamos a ouvir a mesma canção.
È a versão mais romantica, mas é aquela que eu acredito.