E quando te sentes no fundo de um poço em que consegues ver a luz ao longe
em que tentas subir pelas suas paredes mas não tens forças
em que começas a sentir que algo te mantém cá em baixo quando precisas de uma corda para subir?
E quando já passaste por isso e simplesmente não tens, no momento, capacidade para levantares-te de mais uma queda?
Eu sei, diz o bom senso para esperar, para ter calma, para não precipitar nada... mas há momentos em que simplesmente temos de gritar!!!
Isto é um grito!!
3 comentários:
Nem sempre temos forças de nos levantar...
Há momentos na vida em que estamos cansados; exhaustos de lutar pelo positivo; vesgos de procurar a luz no final do tunel; rocos de gritar motivação ao espelho...
Existem dias em que o melhor é ficar queitinha no chão e esperar que o corpo e mente recupere as energias necessários para se levantar.
Era tão bom se uma mão nos aparecesse á frente para nos levantar do chão... mas quem luta pela vida sabe que essa mão é apenas a nossa, que ninguem tem a força de nos levantar se não nós mesmos... é o desespero de quem não tem forças no momento para se levantar.
Gostaria de te dar a mão, adoraria fazer o caminho dificil mais curto, o teu peso mais leve, a tua visão mais clara mas apenas posso sentar ao teu lado para que não te sentas tão sozinha.
Grita... nem que seja para começar a alleviar a alma; amanha acordas com uma nova força e uma nova vontade de lutar.
Essa "situação" pode muito bem ser transportada quando estás no meio de um oceano, remas, remas e remas, e no horizonte continua a existir apenas uma linha a dividir o mar do céu. Podes ganhar forças e remar, podes colocar sinais para alguém ver-te, a diferença é que neste caso sabes que deves gritar ao veres um barco.
Neste caso do barco há uma percepção desmoralizadora da realidade à nossa volta e um momento em que sabes quando gritar. Na tua situação não tens percepção do que se passa à tua volta, pelo que a vontade/necessidade de lutar e de gritar para que o mundo exterior te dê ouvidos.
Quanto ao conseguir levantar de mais uma queda, como tu própria escreveste, a ideia-chave é "no momento", a seguir a esse momento haverá outro mais propricio para levantar-mo-nos, e se cairmos outra vez, só há que voltar a levantar, sozinha, com ajuda de amigos, familia, porque a alternativa essa sim, é a pior de todas as soluções. Do mau momento há que tirar as coisas positivas e aprender.
O problema é conseguirmos ter o tal bom senso e calma, todo nós somos apologistas desse modo de vida, mas vivê-lo torna-o diferente, único, mais dificil de o concretizar, e por vezes sim, concordo contigo, há que gritar!
A um grito está associado uma carga negativa, mas o gritar pode ser positivo, pode representar prazer e não dor.
Tal como te disse, este tópico fez lembrar a "nossa" famosa história da mosca, como poucos conhecerão faço um pequeno resumo:
Basicamente a história é sobre uma mosca que cai num copo e que começa a afogar-se, entretanto outra mosca pousa no bordo do copo e diz à outra mosca para fazer um esforço e nadar até a palhinha que está no copo. A mosca tanto esforço fez que fez com que surgisse uma nata, o copo continha leite e com o esbracejar e bater de asas criou-se uma nata, o que possibilitou à mosca subir para cima da nata e salvar-se.
A mesma mosca noutra altura cai outra vez dentro de um copo, e mais uma vez outra mosca lembrou-lhe da palha presente no copo, mas a mosca lembrando-se de como escapou da última vez, começou a esbracejar e a bater asas e ignorou a palha, mas desta vez não houve nata, o copo continha água, não leite.
O gritar aqui não serviu muito de quem pensou que aprendeu com experiència anterior e não reparou no que estava na sua volta.
Tal como a Sunshine disse e como te disse em privado, para os bons e maus momentos Just yell e estarei presente!
o meu grito era um escape, não um grito a pedir ajuda.
apareceram as vossas duas mãos para me ajudar a sair do poço e devo dizer que ajudaram.
o resto é um problema que só eu posso resolver, e há sempre dias melhores que outros!
de facto ultimamente ando muito analítica...ou melhor, ando a partilhar mais o que sinto. por isso é possível que estranhem.
obg pelos comentários!
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