15 de fevereiro de 2006
9 de fevereiro de 2006
8 de fevereiro de 2006
Reencontros
Como diría alguém, não há coincidências... mas às vezes, convenhamos, somos surpreendidos por algumas. Por isso, até que devem haver.
Há alguns dias atrás, escrevi algumas palavras sobre pessoas que fui conhecendo ao longo dos anos. Não publiquei, são outras escritas, outros registos. Mas escrevi basicamente como algumas pessoas nos marcam de tal forma que nunca desaparecem completamente da nossa vida. Podem ter marcado por um minuto, um dia, um ano. Mas tornaram-se especiais e mesmo que por vezes a vida nos afaste delas e estejamos anos sem trocarmos uma palavra que seja, elas têm o seu lugar reservado no nosso coração.
Por vezes tropeçamos em lembranças que nos causam saudade. Revemos através da nossa memória um sorriso que nunca esquecemos, um gesto, uma atitude.
No dia seguinte ao ter reflectido sobre isso, recebi um email de alguém de quem tenho estado afastada, mas sobre quem penso várias vezes. Respondi ao email, recebi uma resposta de volta nesse momento e conseguimos conversar até perto das duas horas da manhã. Já falámos novamente após isso e de facto vale a pena viver para os reencontros com amigos que se tornaram especiais por um motivo ou outro. Pessoas que nos fazem sentir bem.
Esquecemo-nos tantas vezes que os actos mais simples, os pequenos pormenores, são frequentemente o suficiente para não perdermos o contacto.
Pensem nisso. Peguem no telefone e enviem uma mensagem ou liguem a alguém com quem não falam há algum tempo e de quem sentem falta. Eu enriqueci desde que reencontrei esse amigo, que não tinha perdido, mas de quem sentia falta. Bastou um email e uma resposta. Foi o início de um reencontro.
Não é um esforço cultivarmos as amizades, mantermos perto de nós quem é especial e faz parte de quem somos.
Façam-no!
Subscrever:
Mensagens (Atom)