Tempo de balanço. Aliás, de vários.
Decido começar pela mudança de funções e direcção no início do ano, em Janeiro.
Tudo se origina por um desenrolar de acontecimentos que fez com que para mim começasse a ser insustentável continuar onde estava. Fartei-me de jogos de má fé, de falsidade, de incompetência, de vira o disco e toca o mesmo. Fartei-me de trabalhar sem reconhecimento, de por ser honesta e não fazer "panelinhas" nem dar graxa, ficar para trás. Fartei-me de certos e determinados covis. É a verdade, há que dizê-lo!Fartei-me, também, de decisões erradas e de autismos arrogantes. Não gostavam de mim, passei a não gostar deles.
Decido começar pela mudança de funções e direcção no início do ano, em Janeiro.
Tudo se origina por um desenrolar de acontecimentos que fez com que para mim começasse a ser insustentável continuar onde estava. Fartei-me de jogos de má fé, de falsidade, de incompetência, de vira o disco e toca o mesmo. Fartei-me de trabalhar sem reconhecimento, de por ser honesta e não fazer "panelinhas" nem dar graxa, ficar para trás. Fartei-me de certos e determinados covis. É a verdade, há que dizê-lo!Fartei-me, também, de decisões erradas e de autismos arrogantes. Não gostavam de mim, passei a não gostar deles.
Simples.
Decidi concorrer para algo completamente diferente e fui chamada. Chamada e depois escolhida. Fantástico! Não tanto por ir para onde ia, mas por sair de onde saía.
E fui. Cheguei ao edifício sede (11 anos depois lá finalmente trabalho). Fui super bem recebida. Expectativas de um lado e do outro.
Eu cheguei com a atitude: vou aprender, finalmente deixo de ser a croma de um sítio para ser uma rookie novamente. Assustador por um lado, empolgante por outro.
De facto, aprendi algumas coisas. Mas não estou a fazer aquilo para que concorri nem estou efectivamente satisfeita. Eu explico adiante.
Primeiro, tenho pouco trabalho e pouco interessante. Antes tinha até em demasia mas sempre desafiador.
Segundo, sou tratada como rookie mas no sentido lato. Não como alguém com 11,5 anos de experiência da casa, mas como se tivesse chegado lá hoje. Estranho. Não me reconhecem capacidades porque simplesmente não tenho trabalho para o demonstrar.
Terceiro, quando tenho algum trabalho para o demonstrar, há sempre alguém que mete o bedelho.
Eu cheguei com a atitude: vou aprender, finalmente deixo de ser a croma de um sítio para ser uma rookie novamente. Assustador por um lado, empolgante por outro.
De facto, aprendi algumas coisas. Mas não estou a fazer aquilo para que concorri nem estou efectivamente satisfeita. Eu explico adiante.
Primeiro, tenho pouco trabalho e pouco interessante. Antes tinha até em demasia mas sempre desafiador.
Segundo, sou tratada como rookie mas no sentido lato. Não como alguém com 11,5 anos de experiência da casa, mas como se tivesse chegado lá hoje. Estranho. Não me reconhecem capacidades porque simplesmente não tenho trabalho para o demonstrar.
Terceiro, quando tenho algum trabalho para o demonstrar, há sempre alguém que mete o bedelho.
Sem entrar em detalhes, objectivamente não estou propriamente contente. A área pode ser, porque tem potencial para isso, para fazer muita coisa mas tem de evoluir. Tem de ser criativa, tem de ser responsável. Não fazendo como faz. Gerir o que tem a correr, com medo de desagradar a fulano e sicrano, sem se mexer. Faz-me confusão a inércia, a falta de ambição. E como estou no fim da linha sem grande espaço para manobras, sinto-me completamente desaproveitada. Valho muito, mas muito mais, tenho capacidade para mais 200%. Acabo por sentir falta de muito trabalho, mas de responsabilidades e liberdade.
Se já abordei o assunto? Várias vezes. Não querem perceber, não dá jeito.
Vou a caminho dos 6 meses. No final do ano farei novo balanço.
Se já abordei o assunto? Várias vezes. Não querem perceber, não dá jeito.
Vou a caminho dos 6 meses. No final do ano farei novo balanço.
Estou arrependida de ter saído de onde saí nas circunstâncias de então? Não, de todo, não voltaria para lá, isso é certo.
Balanço #1 efectuado.
Ia fazer outro, mas fica para outra oportunidade.
4 comentários:
E esse é o balanço de uma parte da tua vida e felizmente ou nao, é da parte que para a maioria das pessoas é um mal necessário.
O outro balanço que ias fazer, mesmo com incidentes ou marcas negativas, eu do que sei parece ser um balanço positivo. Mas cada vida basicamente só pode ser vivida por uma pessoa e aqui és tu quem pode dizer o que é ou nao é.
Beijos
o meu balanço do teu balanço é tão simples como... tens boas capacidades, como sempre tiveste, não estás num local que as possam reconhecer, não estão a ser aproveitadas... mas a qualquer momento alguma criatura do local irá reparar que afinal as tuas capacidades e a tua experiência na empresa, valem mais do que qualquer crítica apontada até ao momento... e aí vais vencer ;)
beijo
Percebo-te tããããoooo bem!!!
Se ficasses, ainda ficavas "mais doente" (ahhh pois... tb pode ter a ver...), se saísses p outra empresa, acharias q terias perdido mts anos da tua vida e q, era tarde demais p aprender coisas novas e q..., e q... (tantas coisas q te podia dizer q irias sentir), mudando p onde mudaste, sentes o q descreves. Como vês, dadas as opções... até podia ser pior! :)
Sugestão, n pensar mt... ver trabalho como trabalho, aplicar o amor q se tem ups, se tinha pelo trab :p a pessoas, a coisas, a momentos, ... :)
Quiçá n vivemos só 1 vez?! E como tu dizes: "N gostam de mim? Então agora sou eu quem n gosta deles!" LOL é isso mm ;)
Bjinhos
Inês
Cuidado remomenda-se em situações como a que descreves, tal como eu vim a aprender da pior maneira num caso semelhante.
Atenção não te estejam a querer queimar. Se o acompanhamento não existe, a formação é inexistente, o trabalho que chega é pouco ou nenhum... pode haver alguém que não tenha gostado que tenhas ocupado esse lugar, e não tem necessáriamente que ser por ti. Pode haver quem se queira manter muitissimo ocupado para mostrar valor e crescer internamente, ao mesmo tempo que te usa como contraste; "metem cá gente nova mas sou eu que tenho de continuar a fazer tudo, não posso passar trabalho porque não sabem fazer". Mas também não explicam como fazer. Palavras para quê? Leva na desportiva e mantem-te no mercado de trabalho, não vá o diabo tecê-las.
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