Assim têm sido os meus últimos dias.
Febre que me faz tremer. Que me atira para a cama quando quero fugir dela.
Uma cama onde raramente durmo desde há 8 meses para cá, que substituí pelo meu sofá e o cobertor de corações vermelhos.
Durmo obrigada pelo meu cérebro que está cansado e que dá à febre a boa e incontestável razão para fazer shut down ao corpo.
Finalmente durmo.
E dormi tanto que perdi a noção do tempo. Hoje pensava que era domingo, apesar de me ter consigo arrastar, obrigar, a ir ao ginásio inscrever-me ontem, que sei que foi sexta-feira. Tal vai a confusão nesta cabeça que fervilha...
E o concerto é terça, 25, e eu convencida que era quarta. Mesmo tendo alterado o horário de dia 25 para poder ir com mais calma e ter os exames preparatórios no HP (Holmes Place) na quarta-feira.... Confusão geral.
E também devo ter delirado. Delirei por voltar a acreditar que as pessoas não deixam escapar oportunidades únicas. Mas deixam. E deixam-nas escapar como areia que foge pelo nossos dedos na praia.
E não atingiram ainda o estádio de consciência para perceber que podem nunca mais ter outra oportunidade e quando se aperceberem disso pode ser, e provavelmente será, tarde de mais.
Perdemos muito tempo de volta de factos, culpabilidades, julgamentos.
Muito menos tempo a saber viver com os erros, nossos e dos outros, e ver o que de bom há nas pessoas e não as deixar escapar de vez da nossa vida.
Enfim, cada um com as suas acções. Cada um com a sua maturidade e consciência.
Mais um delírio, mais um comprimido e mais uma pastilha para a garganta.
Mais umas palavras tecladas por necessidade.
Estou triste com as pessoas.
Comigo e com as outras, por isto, porque sei bem o que estão a fazer e porque sei que estão erradas mas que nunca o admitirão por orgulho.
Vou sair do pc, tentar esquecer esta tristeza e dizer a mim mesma, mesmo não sendo verdade, que é só um delírio de febre... que amanhã já passou, que está só na minha cabeça.
O cobertor dos corações vermelhos tem dono.
Febre que me faz tremer. Que me atira para a cama quando quero fugir dela.
Uma cama onde raramente durmo desde há 8 meses para cá, que substituí pelo meu sofá e o cobertor de corações vermelhos.
Durmo obrigada pelo meu cérebro que está cansado e que dá à febre a boa e incontestável razão para fazer shut down ao corpo.
Finalmente durmo.
E dormi tanto que perdi a noção do tempo. Hoje pensava que era domingo, apesar de me ter consigo arrastar, obrigar, a ir ao ginásio inscrever-me ontem, que sei que foi sexta-feira. Tal vai a confusão nesta cabeça que fervilha...
E o concerto é terça, 25, e eu convencida que era quarta. Mesmo tendo alterado o horário de dia 25 para poder ir com mais calma e ter os exames preparatórios no HP (Holmes Place) na quarta-feira.... Confusão geral.
E também devo ter delirado. Delirei por voltar a acreditar que as pessoas não deixam escapar oportunidades únicas. Mas deixam. E deixam-nas escapar como areia que foge pelo nossos dedos na praia.
E não atingiram ainda o estádio de consciência para perceber que podem nunca mais ter outra oportunidade e quando se aperceberem disso pode ser, e provavelmente será, tarde de mais.
Perdemos muito tempo de volta de factos, culpabilidades, julgamentos.
Muito menos tempo a saber viver com os erros, nossos e dos outros, e ver o que de bom há nas pessoas e não as deixar escapar de vez da nossa vida.
Enfim, cada um com as suas acções. Cada um com a sua maturidade e consciência.
Mais um delírio, mais um comprimido e mais uma pastilha para a garganta.
Mais umas palavras tecladas por necessidade.
Estou triste com as pessoas.
Comigo e com as outras, por isto, porque sei bem o que estão a fazer e porque sei que estão erradas mas que nunca o admitirão por orgulho.
Vou sair do pc, tentar esquecer esta tristeza e dizer a mim mesma, mesmo não sendo verdade, que é só um delírio de febre... que amanhã já passou, que está só na minha cabeça.
O cobertor dos corações vermelhos tem dono.
4 comentários:
Espero ter ajudado, fosse no que fosse. Nem que seja por não estragar.
Bjos, Põem-te boa.
Amiga, como eu te entendo... Infelizmente, tbm eu delirei,tbm eu substitui a cama pelo sofá e pelo cobertor, embora sem os coraçoes vermelhos...
Mas sabes que mais?! Nada nem ninguém merece isso, o nosso tempo, o nosso sofrimento, a nossa dor, o nosso mal enfim!
E, por isso mesmo, vamos dar importância apenas ao que realmente interessa e fazer como Einstein disse: "Faça as coisas o mais simples que você puder, porém não se restrinja às mais simples.".
Naquilo que puder, já sabes: Estou aqui, à simples distância de um telefonema :)
Beijoca bem grande :)*
Manel, ajudaste muito, quase viamos o dia nascer :)
Irina, eu sei minha querida! O mesmo te digo a ti.
Um beijo na testa, para suavizar essa febre.
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