15 de maio de 2009

Vamos esclarecer

O facto de ter decidido apoiar o Movimento Esperança Portugal, gostando mesmo muito da candidata às europeias, a Laurinda Alves, não quer dizer que não mantenha obviamente as minhas convicções. Aliás, nem o MEP o exige ou restringe.
Temos, de facto, algumas ideias divergentes. Mas nem tão pouco fazem sequer parte do programa do MEP, como o MEP não é um qualquer partido político, não funcionando dessa forma.
Para mim, acima de tudo, é um movimento que motiva a cidadania. Ponto.
Defende coisas como a integração social, o apoio aos imigrantes neste país, um estado mais social e responsável, e principalmente um país melhor. E isso, depende de cada um de nós.

Como sabem, defendo a legalização da eutanásia, defendo o casamento entre pessoas do mesmo sexo... prefiro a religião fora da política e a política fora da religião.

Problemas com isso? Nenhuns. Cada um de nós pode participar sem hipotecar as suas convicções. Todos nós podemos mobilizar-nos em voltas das 10 razões que o MEP assinala, independentemente de sermos de esquerda ou direita, valendo isto o que vale. Aliás, diria mesmo que é uma mais valia. O respeito à diferença é uma das fortes convicções do MEP. Não faria sentido a diferença de ideias em alguns pontos ser a única não tolerada.

Qualquer movimento que pretenda humanizar a política, humanizar a sociedade, como principal objectivo, deve ser bem vindo. Por todos. Sejamos à esquerda ou à direita ou nada disto.

Isto é democracia. Isto é poder ter ideias. É poder participar sem vergonhas e principalmente sem chavões ou preconceitos. Eu acho bom, vocês não?


(por falar em europeias, votem lá aqui ao lado no blog)

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