Eu sempre lhes chamei cadernos de apontamentos e desabafos.
Sempre os tive, porque sempre me exprimi escrevendo. Mas nunca fui assídua, sempre dei saltos de meses nesses cadernos.
Mas pronto, são uma espécie de diários e tropecei em dois. Ambos com muito poucas páginas preenchidas. Um de 2004, outro mais recente de 2005 e 2006.
Passei, por curiosidade, por algumas páginas. Todas elas com um traço geral bem marcado. Estava triste, procurava um sentido para a minha vida, queria dar a volta às coisas.
Ao ler as minhas próprias palavras, não que fosse novidade, a solidão e a tristeza eram inequívocas.
Bem ou mal, tomei a decisão de destruir essas páginas. O que tinha de marcar, marcou no coração e na memória. Não preciso de testemunhos físicos. Mais uma porta que fecho e que deito a chave fora. Por nada andaria para trás no tempo. Por nada nem por ninguém!
Um rito de passagem.
Porque parecem pertencer a outra vida. E, de facto, pertencem.
O que sou hoje e como me sinto não consigo descrever ainda. Nunca me senti tão feliz, nunca tive tanta noção de como me sinto em paz e sintonia, em como é possível fazer planos. É algo que me ultrapassa. Se existem almas gémeas, então encontrei a minha.
Não tenho qualquer dúvida.
Tomei outra decisão. Manter algumas páginas apenas, e retomar os meus apontamentos num deles. Faz sentido. Faz-me até falta. E vou divindo os meus pensamentos entre o blog e o bloco.
Do blog cheguei a apagar posts depois de muito tempo publicados. Mas vou deixar de o fazer. Aqui pairam alguns dos piores e dos melhores momentos da minha vida.
Por aqui passam amigos e estranhos. Por aqui passo de vez em quando.
Pedaços de papel que deixam de fazer sentido quando tudo o que representavam afinal não era assim tão importante ou relevante. A importância somos nós que damos.
Eu vivo para o presente, agora.
Continuo à procura de ser única e importante para quem mais quero do meu lado.
E continuo à espera que, como eu, façam a limpeza necessária e deitem fora o que não tem mais importância. Faz bem, muito bem, acreditem.
Sempre os tive, porque sempre me exprimi escrevendo. Mas nunca fui assídua, sempre dei saltos de meses nesses cadernos.
Mas pronto, são uma espécie de diários e tropecei em dois. Ambos com muito poucas páginas preenchidas. Um de 2004, outro mais recente de 2005 e 2006.
Passei, por curiosidade, por algumas páginas. Todas elas com um traço geral bem marcado. Estava triste, procurava um sentido para a minha vida, queria dar a volta às coisas.
Ao ler as minhas próprias palavras, não que fosse novidade, a solidão e a tristeza eram inequívocas.
Bem ou mal, tomei a decisão de destruir essas páginas. O que tinha de marcar, marcou no coração e na memória. Não preciso de testemunhos físicos. Mais uma porta que fecho e que deito a chave fora. Por nada andaria para trás no tempo. Por nada nem por ninguém!
Um rito de passagem.
Porque parecem pertencer a outra vida. E, de facto, pertencem.
O que sou hoje e como me sinto não consigo descrever ainda. Nunca me senti tão feliz, nunca tive tanta noção de como me sinto em paz e sintonia, em como é possível fazer planos. É algo que me ultrapassa. Se existem almas gémeas, então encontrei a minha.
Não tenho qualquer dúvida.
Tomei outra decisão. Manter algumas páginas apenas, e retomar os meus apontamentos num deles. Faz sentido. Faz-me até falta. E vou divindo os meus pensamentos entre o blog e o bloco.
Do blog cheguei a apagar posts depois de muito tempo publicados. Mas vou deixar de o fazer. Aqui pairam alguns dos piores e dos melhores momentos da minha vida.
Por aqui passam amigos e estranhos. Por aqui passo de vez em quando.
Pedaços de papel que deixam de fazer sentido quando tudo o que representavam afinal não era assim tão importante ou relevante. A importância somos nós que damos.
Eu vivo para o presente, agora.
Continuo à procura de ser única e importante para quem mais quero do meu lado.
E continuo à espera que, como eu, façam a limpeza necessária e deitem fora o que não tem mais importância. Faz bem, muito bem, acreditem.
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