28 de abril de 2008

Temos de sentir que somos únicos.
Que não somos segunda escolha, que somos especiais.
Na cabeça, no coração.
Temos de sentir que somos únicos.
Que não passamos pelos mesmos caminhos, que não decepcionamos, que somos melhores.
Temos de sentir que somos únicos.
Que o nosso lugar é seguro, que o nosso corpo é santuário.
Temos de sentir que somos únicos.

E quando não se sente isso? Quando não nos sentimos assim, no topo, sem competição, sem dúvidas de estarmos lá em cima na lista?

É uma merda, não é?

Mas nem sempre se consegue ter tudo. Ser-se feliz e saber lidar com inseguranças ou fantasmas do passado. O caminho, penso eu, será bombear a auto-estima.

Somos seguramente únicos.
O nosso lugar é nosso e mais nada. Se alguém já o ocupou antes e não está lá agora, que tivesse sabido aproveitá-lo. O mesmo serve para quem esteve no lugar ao nosso lado.

Deixem-se de merdas. Engulam o passado dos outros, por mais que custe e vos magoe!

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